4 jun 2006 - 20h12

Givanildo acredita que Furacão ainda está devendo

Depois de muito tempo, enfim o técnico Givanildo Oliveira pôde sair do gramado da Kyocera Arena sem gritos de protesto dos torcedores, exigindo sua saída. São as vitórias e suas conseqüências. Com o início bastante irregular do Atlético no Campeonato Brasileiro, não era raro ouvir críticas dos torcedores pelo trabalho do treinador. Mas bastaram duas vitórias e um empate nos três últimos jogos para que um aparente clima de paz voltasse a reinar no Caldeirão.

Sob o comando de Givanildo, o Atlético tem agora 42% de aproveitamento, com quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, em dez jogos no Brasileiro e um pela Copa do Brasil. Para o treinador, o time ainda está devendo, mas indica recuperação tanto do bom futebol quanto na tabela de classificação no Campeonato Brasileiro. Confira as principais declarações de Givanildo após a vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, neste domingo, na Kyocera Arena:

PARTIDA DE BASTANTE MARCAÇÃO:
“Já esperávamos um jogo muito difícil, pela situação que está o Palmeiras e pelo o que é o Palmeiras no futebol brasileiro. Sabíamos que ia ser um jogo com marcação muito forte. Tivemos um trabalho muito grande para sair dessa marcação, uma dificuldade maior ainda para trabalhar a bola. No segundo tempo conseguimos, sair mais dessa marcação e foi o fator principal para conseguirmos essa vitória.”

APROVEITAMENTO DO TIME NO BRASILEIRO:
“Nós fizemos dez jogos, foram 30 pontos disputados e ganhamos só 13. Então, estamos devendo um pouco ainda. Em uma competição como o Brasileiro, você tem que ganhar pelo menos 60% dos pontos. Nós ainda não conseguimos isso, estamos devendo ainda. Nos últimos três jogos, nós conseguimos sete pontos de nove, esse número é bom. Eu fico mais alegre, mais satisfeito com o que vem acontecendo.”

SUBSTITUIÇÕES:
“É questão de grupo. O Evandro vinha jogando bem, mas quando eu tirei o Fabrício optei em colocar o Pedro Oldoni porque eu achei que naquele momento o jogo estava pedindo mais um atacante. Ou seja, passamos a jogar daí com dois atacantes lá na frente, o Denis Marques e o Oldoni. Depois, tiramos o Denis e colocamos o Evandro, que mais uma vez correspondeu e fez inclusive o gol.”

EVANDRO:
“O Evandro vem jogando sempre. Às vezes como titular, às vezes entrando no decorrer da partida. Lá em Recife, ele entrou no decorrer e fez o gol. Hoje ele também fez o gol. Mas foi mais importante pela participação que ele teve na partida de hoje.”

GOLEIRO CLÉBER:
“Eu levei o Cléber para Recife, por uma indicação do Levir Culpi. Ele acertou em Recife, foi campeão e ajudou o Santa Cruz a uma Primeira Divisão. Quando cheguei aqui, ele fazia parte do rodízio com o Tiago e eu achei por bem acabar com isso, porque eu não gosto disso. E o Cléber acabou se firmando e está acontecendo o que vocês estão vendo. Tenho uma confiança muito grande e só torço para que ele continue assim.”

PARADA PARA A COPA:
“Teremos dez dias para descansar e mais vinte para trabalhar. Nada melhor do que sair para esse período com uma boa vitória sobre um adversário de bastante tradição.”

RECOMENDAÇÃO AOS JOGADORES NA PARADA:
“Não uso cartilha. Eu uso a conversa, como conversei com eles e falei algumas coisas que eu acreditava, agora vai da consciência de cada um seguir ou não. A gente sugeriu principalmente que eles tentem manter a forma física, façam alguns exercícios, e também alertamos dos perigos de contusão em jogos de brincadeira.”



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