4 jun 2006 - 20h51

Volante dedica título aos jogadores que ficaram

O ano está longe de acabar, mas com certeza será lembrado com muita alegria pelo volante Chico, da equipe Junior do Atlético. Em 2006, o jogador foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira Sub-20 e, na tarde deste domingo, conquistou mais um título internacional junto com a equipe do técnico Leandro Niehues. “Agora falta apenas uma oportunidade no time profissional. É para isso que estamos trabalhando”, contou Chico, torcendo para que o ano termine completo.

No início desta temporada, quando confirmou o convite para participar da Copa Saprissa 2006, o coordenador das categorias de formação do Atlético, Marco Biasotto, iniciou uma disputa sadia entre os jogadores. Segundo Chico, isso fez com que os atletas escolhidos formassem um grupo unido. “Foi essa união que nos ajudou na conquista do título. Sabemos que o Atlético não é uma equipe tão técnica quanto às outras, mas é muito unida”, revelou o jogador, com exclusividade ao site Furacao.com.

Além da união, a seriedade dos treinamentos ajudou muito nesta importante conquista. “Nos preparamos desde o início do ano para essa competição. Sabendo da importância desta Copa, eu e o Edimar acabamos saindo da Seleção”, contou. Na última convocação realizada para a Seleção Sub-20, no início de maio, os dois atleticanos foram chamados, mas acabaram desconvocados a pedido do clube. “Mas valeu a pena, porque troquei uma oportunidade na Seleção por um título internacional pelo Atlético”, disse.

A Copa Saprissa tem algumas regras diferentes dos campeonatos que os atleticanos estão acostumados a disputar. O gramado sintético, por exemplo, foi uma dificuldade encontrada pela equipe. “Nós tivemos um pouco de dificuldade na fase final, quando o campo era de gramado sintético. As outras equipes (Cruzeiro e Boca Juniors) estavam acostumadas com o tipo de grama. Nós disputamos a primeira fase em grama comum”, contou.

A rivalidade entre Brasil e Argentina entrou em campo nesta tarde também. Quando o Rubro-negro vencia a partida por 2 a 0, o árbitro deixou de anular um gol irregular da equipe argentina e, sem seguida, não marcou a falta no jogador atleticano, o que causou o contra-ataque e o empate adversário. “A rivalidade sempre existe, mas nestes dois lances o árbitro acabou complicando um pouco também”, acrescentou Chico. Com o empate no tempo regulamentar, o título foi decidido nos pênaltis e o Furacão levantou a sua terceira taça internacional, em três anos consecutivos – em 2004 e 2005, o time de Juniores do Atlético comemorou a conquista da Dallas Cup.

O título, o volante fez questão de dedicar à família e aos companheiros que ficaram em Curitiba ou foram ao Rio Grande do Sul disputar o Campeonato Brasileiro da categoria. “Um título importante como esse eu dedico aos meu pais, que sempre torceram e continuam torcendo por mim. Mas também é um título da união do nosso grupo e dos jogadores que não puderam vir para cá, mas ficaram torcendo por nós”, finalizou o campeão.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…