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6 jun 2006 - 16h23

Não vendemos nossos craques

Essa era a frase escrita nas paredes do estádio Olímpico do Grêmio Porto Alegrense, referindo-se ao magnífico Ronaldinho Gaúcho. Pois sim, não venderam o Ronaldinho, deram de presente ao Paris Saint German, pois nesta enrolação de vende não vende, renova não renova, o contrato entrou no último ano e a multa em relação ao passe do atual melhor do mundo caiu para os 20% e o PSG não titubeou. Levou o menino para a França, onde o mesmo se deu muito bem, para depois se transferir para o grande Barcelona, um dos melhores times do mundo, atual campeão espanhol formado por excelentes jogadores de todo o mundo.

E vocês acham que a torcida do Grêmio não faz festa quando ele aparece em Porto Alegre? E cheios de orgulho dizendo que o guri é produto genuínamente gremista, nem lembram que o RRRRRonaldinho Gaúcho (como diria Galvão Bueno) saiu pela porta dos fundos, não dando praticamente lucro nenhum ao tricolor dos pampas, e mesmo assim ali está a torcida babando quando ele aparece por lá, se dizendo gremista de coração.

Pois eu vejo a mesma história se repetindo, agora no nosso Furacão, e sem tirar nem por, tudo vai se repetindo, já vejo o “Dago, Dago…Dago…Dago…é Dagoberto” saindo do Furacão pela porta de trás, indo pra algum time pelos míseros 20% de multa, indo para um Palmeiras ou Milan da vida. A contusão desaparecendo, ele fazendo muito sucesso, indo para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, e a nossa torcida se babando e cantando aos quatro cantos: esse menino é craque, e é produto Rubro-negro. Babando quando ele aparecer por aqui, contando vantagem para nossos “amigos” coxa-brancas. Essa historia é MASSA, mas espero me enganar e errar nesta minha previsão futurística, e poder chegar para meu avô e dizer: “é vô, a vida não nos ensina a perceber que os sinais estão aí e a gente não percebe porque não quer. O Sr. estava errado, e nós brasileiros temos memória sim.”

Eu lembro o que aconteceu, e caso o DaGOLberto vá embora desta maneira, muito obrigado pelo que fez por nós, mas não me apareça por aqui.



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