Gosto muito da participação da Patrícia no Furacao.com, pelo seu entusiamo como atleticana e pela sua delicadeza no trato da palavra. Quanto ao tema de hoje, me permitam discordar dela, na comparação sugerida.

No caso do Atlético, não se trata de limitar uma imprensa internacional altamente centrada num evento. O Atlético não é uma “seleção” de torcidas, jogadores e patrocínios, porém uma “escolha única” de torcedores e interesses. Assim, enquanto uma Seleção, a princípio, é uma unanimidade, o Atlético está sujeito ao fogo amigo e inimigo. Limitar a presença da imprensa, não é exclusividade do Atlético, pois é prática entre Seleções e Clubes. Por isso deve-se perguntar sempre, o que se ganha e o que se perde com esta política. O Atlético vai bem no atacado e no varejo, já este pior.

No caso da Seleção Brasileira, a sua exposição é o “grande negócio”. Se formos Hexa, ótimo! Se não formos, será um xororô para a torcida, porém a fatura das Agências já foi paga. Em resumo, o tema é oportuno, mas na minha opinião a comparação é um pouco pesada.