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28 jun 2006 - 22h11

Quantidade x qualidade = baixo nível

Foi encerrada a fase de oitavas-de-final da Copa do Mundo, até agora 56 partidas de futebol foram disputadas e poucaas delas com características de duelos emocionantes ou partidas inesquecíveis.

Até aqui nesta Copa do Mundo, nenhuma surpresa ou nenhum fato novo de destaque memorável pode ser destacado pela imprensa esportiva, porque simplesmente nada de notável aconteceu, exceto o jogo violento e a pancadaria na partida entre Portugal e HOlanda, contradizendo tudo aquilo que a Fifa vem apregoando sobre o “fair play”, o jogo limpo, futebol cortês ou jogo “leve”, como queiram.
A Copa do Mundo transformou-se num evento espetáculo, onde os interesses comerciais e de mídia se sobrepõe a essência de sua realização que nada mais é do que a disputa futebolística.

A impressão que se tem é de que a realização deste evento esportivo também tem seu cunho poilítico, já que ao que parece, o futebol “disfarçadamente” vem se transformando como “meio da diplomacia” para tentar integrar um mundo desintegrado.
Não é por outro motivo que hoje 32 seleções disputam a competição, e se lembrarmos bem, não muitos anos atrás somente 16 seleções competiam na Copa do Mundo.

Para ganhar status de mega evento, já que antes era um super evento, a Fifa proporcionou o inchaço da competição, possibilitando a poarticipação de seleções sem expressão ou seleções-cometas, aquelas que aparecem de décadas em décadas na disputa.
É evidente que as consquências negativas seriam evidentes e previsíveis, mas no aspecto técnico ela foi muito mais agravante do que em qualquer outro que se possa citar.

A Fifa hoje, internacionalmente, desempenha um papel político talvez muito mais importante do que na sua própria seara que é o futebol.

O caderno de encargos para que um país possa sediar uma Copa do Mundo é um manual que poucos países em qualquer um dos continentes tem condições de cumprir. Os investimentos somam bilhões de dólares e nas condições econômicas em que o mundo gira nos dias de hoje, pode-se afirmar que, de cara, 70% das nações estariam fora da alçada de pré condições de encargos impostos pela Federação Internacional.
E o perigo maior que pode advir desta mega expansão de seleções participantes do evento é do principal produto oferecido ao público, o futebol, acabar se tornando pouco atrativo daqui alguns anos ou algumas edições.

Pelo que presenciamos até aqui nesta Copa do Mundo, jogaram-se 56 partidas de futebol pra chegar ao resultado que a maioria já esperava: das oito seleções classirficadas para as quartas-de-final, seis já foram campeões mundiais. Intrusosos só Portugal, qaue com Felipão depois de quarenta anos avança para a fase decisiva e a Ucrânia, esta sim, uma ilustre desconhecida entre os qualificados para a fase decisiva.

É claro que o país sede agradece a entrada de dólares, euros ou as moedas transacionadas no evento. Mas que o futebol não pode ser relegado a um segundo plano numa competição que é organizada para mostrar o que há de melhor em prática como arte e como disputa, isto é inegável. O tempo dirá, certamente, se 32 seleções é um número elevado de participantes ou não, mas que o nível de futebol apresentado em alguns jogos é dar sono e dó, isto também não se pode negar. A Copa do Mundo poderá perder o brilho pelo cansaço de sua extensa fase de realização e tirar o interesse do público, se nas futuras competições o nível do futebol praticado continuar a ser este que temos visto até agora.



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