Clube quer prorrogar o contrato de Dago por 348 dias
Manter Dagoberto no Atlético por mais 348 dias, a partir de 23 de julho de 2007. Esse é o objetivo do departamento jurídico do clube, que entrou com ação na 8ª Vara Trabalhista de Curitiba. A justiça já concedeu uma liminar favorável ao Rubro-negro, prorrogando o contrato do atacante inicialmente por mais 250 dias.
Ontem conseguimos uma liminar com o juiz determinando e já oficiando a CBF, prorrogando o contrato dele por 250 dias. Não é o nosso pleito. Nosso pleito são de 348 dias. Então há ainda uma diferença de 98 dias, 3 meses, que no decorrer do processo nós achamos que podemos conseguir aumentar ainda mais essa prorrogação, disse o advogado do Atlético, Marcos Malucelli, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
De acordo com o departamento jurídico do clube, a conta do Furacão se dá desde o dia em que o jogador se machucou (em 17 de outubro de 2004, na partida contra o Paraná Clube) até o seu retorno aos gramados, em 02 de outubro de 2004, no jogo contra o Flamengo.
Nosso pleito era de 348 dias, que contam desde a data do acidente do atleta no jogo contra o Paraná até a escalação dele em 02 de outubro, no jogo contra o Flamengo. Aquela partida com o Coritiba (em 10 de julho de 2005), que ele atuou por cerca de 10 minutos e depois se contundiu, foi diagnosticado que foi em decorrência ainda daquela primeira contusão. O juiz, preliminarmente, limitou a 250 dias, que corresponde do acidente até a alta médica, afirmou o segundo presidente do Conselho Deliberativo, Diogo Fadel Braz.
De acordo com Braz, o argumento utilizado pelo clube e acolhido pelo juiz do trabalho foi com base no decreto vigente na época em que Dagoberto assinou o contrato com o Atlético. O decreto vigente na época do contrato do Dagoberto expressamente diz que em caso de acidente de trabalho que incapacitasse o atleta, esse período automaticamente seria acrescentado ao prazo original do contrato, disse o advogado.