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6 jul 2006 - 18h29

Desilusões e sensatez

Daqui a sete dias recomeça o Brasileirão, com Cruzeiro líder e o Furacão na décima terceira posição. A torcida reencontrará a Arena. O time tem chance de chegar ao topo, ou pelo menos alcançar uma vaga para a Libertadores 2007. É só simplesmente jogar bola e o técnico tão condenado Givanildo não dar uma de Parreira e aplicar os métodos de asno.

Com a eliminação da Seleção Brasileira de forma melancólica, horrenda por sinal, o brasileiro acredito que agora não será mais não ‘apaixonado’ – como este que escreve também foi nos últimos dias – e no próximo Mundial, caso nos classificarmos, teremos pés no chão e sensatez. A imprensa televisiva global também deverá parar de “abrilhantar” aqueles que jamais tiveram brilho, só dólares. Não acredito que isto aconteça, os interesses dos patrocinadore$ não corruptíveis ao jornalismo esportivo, ainda mais neste país que grandes talentos são desperdiçados e outros mal valorizados.

O Atlético tem uma torcida apaixonada e apaixonante. Fanatismo puro. Sorte a nossa é que a única ‘estrela da mídia’ que não brilha, está acertando praticamente sua saída do clube. As expectativas serão mais centradas. O que preocupa são as ditas “renovações” que chegam. Será que vão apresentar vigor e velocidade nas próximas batalhas? Olha que o fator ‘experiência’ na Copa não rendeu nada, só vexame.

Ao contrário da Seleção, jamais teremos vergonha do Atlético. Teremos sim vergonha de quem o dirigir sem glórias, manchando a história e a camisa rubro negra. Dando o manto a quem não merece vestir. A Seleção Brasileira virou um antro de “galáctico$”, que nada importa vencer, mas sim na conta a cada mês mais alguns milhões. Amor ao futebol não existe na cabeça de certos jogadores (raríssimas exceções). Um pagodinho pra aliviar e uma balada não muda a tristeza de milhares. Nota-se o quanto o jogador está preocupado. Depois ainda falam mal da imprensa que cobra tanto.

O Atlético jamais deve ser ponte para mercenários, como alguns que já passaram. O trabalho deve ser feito para que cresça a raça e aconteçam as vitórias. O suado sacrifício finaneido do torcedor e o sofrimento emocional não tem preço. Pior, é sempre muito explorado pelos cartolas.

Que nestas próximas rodadas do Brasileirão sejamos todos sensatos. Sabemos que não iremos vencer todas. O risco de perder é eminente a cada jogo, mas que na cabeça dos jogadores, cada partida seja a últimas das suas vidas. É difícil colocar isso na cabeça da maioria dos jogadores, mas o amor e o apego ao clube é muito maior do que a uma seleção de ‘estrelas’ decadentes fabricada pela mídia por uma Nike da vida. Tenho inveja dos mais antigos, que vivenciaram nos anos 70/80 o futebol de raça e vontade.



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