12 jul 2006 - 23h20

Givanildo diz que Atlético não cumpriu seu papel

Para o técnico Givanildo Oliveira, o Atlético tinha a obrigação de vencer o Fortaleza nesta quarta-feira e não conseguiu cumprir seu objetivo. Na entrevista coletiva concedida à imprensa após o jogo, o treinador admitiu que a equipe não atuou bem e citou como principal defeito a ausência de criatividade. O time criou poucas chances de gol e desperdiçou uma cobrança de pênalti a menos de dez minutos do final da partida.

Givanildo disse que o Furacão tinha de ter vencido pelo fato de o jogo ser em casa e também porque o Atlético teve um atleta a mais durante 45 minutos, mas não soube aproveitar essa vantagem. Confira os principais trechos da entrevista coletiva:

DESEMPENHO
“A questão de estar com um jogador a mais não determina que você tenha que ser o vencedor. O time tem que trabalhar para isso e hoje nós não trabalhamos. Nos outros jogos que perdemos, sempre criamos oportunidades. Na partida de hoje não criamos quase nada e pagamos por isso. Se fizéssemos o gol, talvez tivéssemos matado o jogo e infelizmente não conseguimos”.

DIFICULDADES
“Tivemos um momento difícil aqui dentro da Arena. Dos últimos nove pontos que disputamos no campeonato, ganhamos sete. Tivemos hoje a dificuldade dos desfalques e a mudança de esquema para dois zagueiros. Isso mudou tudo e, inclusive, a movimentação dos laterais. Soubemos nos defender e marcar forte. Porém, encontramos dificuldades para passar da marcação da equipe do Fortaleza”.

PARADA PARA A COPA DO MUNDO
“Nesse tempo de parada nós treinamos forte, mas o Fortaleza também treinou. Eles não ficaram parados nesse tempo. Se o time tivesse jogado melhor, ganhávamos. Mas nós não jogamos bem e não tivemos qualidade na produção. Por isso, não conseguimos a vitória. Qualidade nós temos, tivemos alguns desfalques e tem também os jogadores que estão chegando e ainda não puderam aturar”.

ERROS
“Nós erramos, isso você não pode esconder de ninguém. Tínhamos um homem a mais durante o segundo tempo inteiro. Tivemos a chance do gol, no pênalti e não marcamos. Eu trabalho com os jogadores no dia-a-dia e sei da qualidade de cada um e o que cada um pode render”.

TORCIDA
“Eu acredito que a pressão da torcida não vai abalar a nossa equipe. Já passamos por algumas derrotas aqui dentro e eles reagiram. Nos últimos três jogos fomos bem em jogos difíceis. Ganhamos as duas últimas partidas dentro da Arena. Hoje tínhamos a obrigação de vencer. Estávamos jogando dentro da nossa casa e infelizmente não conseguimos”.

PÊNALTI
“Nossos dois homens para bater pênalti, que estavam no jogo hoje, eram Evandro e Ferreira. Eu sempre determino dois na preleção. E esses dois foram determinados hoje. Na hora do pênalti, os dois estavam fora. O Herrera se apresentou para bater. Tinha que ser ele, porque sempre está treinando pênalti e estava confiante”.

OBRIGAÇÃO
"Nós tivemos situações difíceis (neste Campeonato Brasileiro), começamos perdendo em casa para o Fluminense e eles (os jogadores do Atlético) reagiram. Hoje nós tínhamos que ganhar o jogo, claro, é um jogo em casa. Nós tínhamos obrigação de vencer e não cumprimos o nosso papel."

DAGOBERTO
"Sobre o Dagoberto, eu não falo nada."

Para a elaboração desta matéria, foi utilizada a transcrição da entrevista coletiva de Givanildo Oliveira disponível no site oficial do clube. As duas últimas declarações do técnico, sobre a obrigação de vencer o jogo e sobre Dagoberto, foram transcritas pela equipe da Furacao.com.



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