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19 jul 2006 - 12h37

Categorias de base. E o profissional?

É estranho o contraste em que vive atualmente o nosso Clube Atlético dos paranaenses, realmente parece que priorizam as categorias de base, esquecendo então do futebol profissional, que é o grande alvo do tão sofrido povão rubro-negro, outrora assim denominada a grande “massa rubro-negra”, que hoje com a forçada eletização da torcida, com o ingresso mais caro do Brasil, e pior, a mediocridade de nossos “jogadores profissionais” está se dizimando, deixando de existir, infelizmente.

A categoria infantil do Atlético paranaense decide hoje o título metropolitano diante do Coritiba no CT do Caju (ah, saudoso goleiro Caju, bons tempos, em que éramos pobres, mas felizes). Tinhamos grandes times, com jogadores de caráter e vergonha na cara! Que honrravam a camisa rubro-negra, jogávamos na velha Baixada, o lendário estádio Joaquim Américo Guimarães, hoje Kyocera / Sundow / Arena, os famosos “Naming Rights” que o clube atualmente explora para arrecadar dinheiro e montar este grande time da categoria “profissional” que temos hoje. Lamentável … Mas deixa pra lá … Vamos continuar falando da realidade, que são as boas campanhas das nossas categorias de base.

Ontem o time da categoria juvenil sagrou-se campeão paranaense na decisão diante do Cianorte no CT do Caju, mostrando mais uma vez que talento, disposição e vontade de vencer é o que não falta para a piazada.

Já a categoria júnior que disputa a tradicional Taça Belo Horizonte bateu ontem à noite o então líder Goiás por 1×0, com um golaço do atacante Sammir e passou a liderar de forma isolada o grupo E da competição com 100% de aproveitamento, somando 12 pontos nos quatro jogos disputados.

Espero que os craques da nossa base, que estão surgindo, sejam realmente os futuros jogadores do profissional do Atlético, que disputarão títulos e darão muitas alegrias para a torcida, e não apenas tratados como mercadorias, “colocados na vitrine” pelos comandantes do clube, visando uma possível venda milionária, onde a torcida jamais vê a cor do dinheiro ganho nessas transações, restando apenas a ela torcer e torcer, irritar-se com os mercenários e cabeças de bagres que ai estão.



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