Queremos ser grandes, este o desejo incansável da diretoria em diversos momentos em que são chamados a falar.

Em razão disso, comparemo-nos com o São Paulo, um dos maiores rivais. Estádios, ambos temos, investimentos no elenco, apenas o São Paulo que sempre está trazendo algum jogador de nome inclusive para posições já ocupadas, nós, absolutamente ninguém e quando chegam são desconhecidos. O São Paulo aposta em estrangeiros de qualidade, nós em herreras, ferreiras, marins e montoyas.

O São Paulo, além de sorte, sempre chega em quase tudo que disputa, nós quase nunca. O São Paulo e o CAP têm centros de treinamentos exemplares. Ambos não possuem parcerias milionárias ou no mínimo desacreditadas (Kya Corintibhians) mas o Sao Paulo sempre tem dinheiro para grandes contratações e nós não. O São Paulo tem grandes nome para seu ataque em quantidade (levaram até Aloisio e Lima) nós nem Dagoberto podemos usar. Não se vê no São Paulo tanta especulação sobre parcerias, publicidade e marketing e mesmo assim se destaca. Nós vivemos dessas notícias e resultados imperceptíveis (que o diga a Kyocera).

Pois bem, agora a notícia de que o clube vai recorrer ao BNDS para terminar o estádio, que segundo sabia-se já tinha projeto e capital reservado. Durma-se com um barulho desses.

Enfim, desta forma veremos o São Paulo sempre na frente e teremos que comer muito feijão para chegar perto deles. E só me refiro ao São Paulo, que não consigo engolir.

Ser grande não é o conceito que me parece dar essa diretoria.