O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, tornou pública à torcida do Atlético sua opinião sobre o caso envolvendo o atleta Dagoberto. Em ocasiões anteriores, Petraglia já havia externado alguns de seus pensamentos sobre o caso. Nesta sexta-feira, porém, seu pensamento foi divulgado em caráter formal, através de carta aberta à torcida publicada no site oficial do clube.
No texto, Petraglia conta detalhes das negociações para a renovação do contrato do jogador. Afirma que o Atlético ofereceu a Dagoberto uma renda mensal superior a 100 mil reais e mais 30% de participação na negociação dos direitos federativos. Lembrou que por várias ocasiões o negócio quase foi fechado, mas sempre surgiam novas exigências do jogador e de seus procuradores. A última foi o pedido para que a multa rescisória em caso de negociação com equipes brasileiras fosse fixada em R$ 5,4 milhões. Petraglia classifica este pedido como "anedota, deboche, piada de salão".
O dirigente rubro-negro diz ainda que seu sentimento é de que Dagoberto serviu de instrumento para "ambições pouco nobres". Para ele, os procuradores do jogador, "inebriados pela ganância", quiseram abreviar a história. Para Petraglia, Dagoberto não demonstrou gratidão por todo o apoio que lhe foi dado pelo Atlético e não se empenhou na fisioterapia após a cirurgia.
De todo modo, o presidente do Deliberativo disse que a inconseqüência do jogador será esquecida caso ele use seu talento a serviço do Atlético. Ele encerra a carta dando as boas-vindas ao jogador, uma vez mais.
Clique aqui para ler a íntegra da carta de Mario Celso Petraglia publicada no site oficial do Atlético.