29 jul 2006 - 12h21

Jogo das coincidências

Estréia de um novo técnico no Atlético, que tem como missão livrar o time da proximidade com a zona de rebaixamento. Volta do atacante Dagoberto após um longo tempo de inatividade. Atlético e Flamengo em campo, na Kyocera Arena, com a arbitragem de Cleber Wellngton Abade. Sim, é um breve resumo dos momentos iniciais da partida deste domingo, às 16 horas, na Baixada. Mas, nas coincidências do mundo da bola, é exatamente o mesmo panorama que rondou o encontro entre os rubro-negros paranaense e carioca há cerca de nove meses, no último confronto entre os clubes pelo Campeonato Brasileiro.

Ano passado, o jogo válido pela 29ª rodada do Brasileirão, foi no dia 2 de outubro. No Atlético, uma das principais novidades era o técnico Evaristo de Macedo, que voltava ao clube com a função de substituir Antonio Lopes e livrar o clube das proximidades da zona de risco. Para a torcida, o grande atrativo era a volta aos campos do atacante Dagoberto, sem atuar com a camisa Rubro-negra há três meses. No final, deu tudo certo e o Furacão venceu por 2 a 0, gols de Jancarlos e Ferreira.

Neste domingo, o filme é praticamente o mesmo, mudando apenas alguns protagonistas. A estréia é do técnico Vadão, que começa a desenvolver o seu terceiro trabalho no comando atleticano. Dagoberto também deverá estar em campo, depois de mais de dois meses afastado dos gramados.

Além do atacante, o time de Oswaldo Alvarez terá outras novidades. Cumprindo suspensão por ter sido expulso contra o Vasco, o zagueiro Alex dá lugar ao volante Marcelo Silva, que vai revezar com Alan Bahia e Cristian a função de terceiro zagueiro do time – ao lado de João Leonardo e Danilo. Quem acabou sendo sacado da equipe foi o meia Evandro, ficando apenas o meia Ferreira com a função de armar as jogadas ofensivas do Furacão.

Apesar das mudanças, a promessa de Vadão é de que o torcedor não vai estranhar o time em campo. É um novo Atlético, com os mesmos velhos ingredientes que sempre chamaram a atenção da torcida: garra, disposição, vontade. "O Atlético tem que jogar como sempre jogou. O torcedor quer ver o time aguerrido e brigando o tempo todo e tentando sufocar. Precisamos jogar com a cara do Atlético, com muita garra e muita pegada. Buscando o gol sempre, principalmente dentro de casa", prometeu Vadão.

Se o enredo de 2006 parece ter imitado o de 2005 em vários aspectos, que no apito final de Cleber Welington Abade mais uma vez a torcida atleticana possa comemorar uma vitória do Furacão. Aí sim, todos voltarão para a casa com a gostosa sensação de que “este filme eu já vi”.



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