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6 ago 2006 - 17h09

O que falta para o Atlético

Os acertos e erros de nossa diretoria já foram citados em muitas colunas e tópicos deste site, gerando acaloradas discussões.

Vivi o período pré Petráglia, e tenho consciência absoluta que sem a revolução criada pelo mesmo, hoje não passaríamos de um clube participante da segunda divisão. Não vou citar neste espaço todas as realizações e títulos conquistados na era Petráglia. Por todos é conhecida a história e acredito que todos são gratos. Mas a inaptidão com que a diretoria tem tratado o futebol do Atlético nos últimos dois anos vem provocando crescente descontentamento e sofrimento aos torcedores com a possibilidade de novo rebaixamento. A nova seção intitulada “Mercado” lançada pelo site Furacão.com, é de causar grande espanto. Entre atletas que entraram e saíram do clube nos últimos dois anos, são quase cento e cinqüenta. Não sei se o mesmo acontece em outros clubes, afinal o futebol virou um grande negócio, e esta é uma receita da qual os clubes não podem abrir mão.

O problema é que o futebol do Atlético está visivelmente relegado a segundo plano. A montagem do time fica largada a sorte. Aposta-se na quantidade e na renovação constante e sem critério. Passam-se meses testando jogadores e treinadores comprovadamente sem qualidade. Fazendo do time principal um balão de ensaio, ou uma grande vitrine para os compradores europeus. A sensação que fica é que a prioridade são os negócios e não os títulos.

Hoje o Atlético, no planejamento empresarial, estrutural e administrativo faz inveja a muitos clubes europeus do primeiro escalão. Mas no futebol não conseguimos nos impor nem mesmo dentro do nosso estado.

O crescimento patrimonial do Atlético se deu junto com conquistas de títulos. Portanto não se pode dizer que neste momento a diretoria está priorizando a estruturação do clube. Mesmo porque a maior parte está pronta e o que falta virá através de empréstimos.

O que falta neste momento ao Atlético é uma diretoria que volte a se preocupar com a montagem de times competitivos. Não estamos falando em abrir os cofres e comprometer os projetos do clube. É só olhar o exemplo do Paraná Clube, que sem CT, sem Arena, com dez vezes menos torcida e vinte vezes menos recursos, faz um time dez vezes melhor.

O que falta é uma diretoria menos teimosa e que reconheça seus erros. O que falta é uma diretoria que atraia o torcedor atleticano de todas as classes sociais. Este modelo que aí está não deu certo e atrai no máximo dois mil sócios. Se o futebol é visto como um grande negócio, então o que falta é colocar um grande produto a venda. Isto é, um grande time!

Talvez o que falte é um novo presidente, que tenha a mesma disposição e tenacidade que apresentou Petráglia há dez anos atrás. Mas o que falta urgentemente são bons jogadores. O sinal vermelho esta aceso, só os diretores não enxergam. Talvez se achem além de donos da razão, donos da sorte. Assim como os coxas se achavam “incaíveis”.

CT, Arena, estrutura, patrocínios, vendas, são complementos que devem ser utilizados para a realização da verdadeira razão da existência de um clube de futebol, que é dar alegria a seu torcedor.



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