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7 ago 2006 - 21h46

Onde iremos chegar?

Usei uma pergunta como título, pois, hoje essa é a pergunta que faço a todos os atleticanos sobre o nosso futuro neste ano. Faço essa pergunta baseado nos jogos que até agora realizamos, os que ganhamos poucos foram convincentes e os que perdemos já era esperado. E baseado neste pensamento é que fiz a pergunta: onde iremos chegar?

Não gostaria de ouvir ou ler que será a segundona, mas infelizmente o panorama atual leva a este pensamento incômodo e que leva-me ao medo de passar o ridículo de ter um dos melhores CT’s do Brasil o estádio de futebol mais moderno, mesmo ele estando inacabado e ter nos últimos dez anos figurado entre as melhores equipes do Brasil, estar este ano beirando a zona de rebaixamento a 15 rodadas. Não é possível que isto perdure por um longo tempo, é necessário que faça-se algo para evitar essa calamidade que está anunciando-se em nossos pensamentos.

Somos atleticanos, sangue dos mais puros e nobres sentimentos de amor e paixão por um clube de futebol, não somos iguais aos beira do rio Belém que só vão aos estádios quando o time está ganhando, não somos iguais aos do bairro norte da cidade que só vestem a camisa quando o time está bem, somos torcedores que independente da situação do time, sentimos orgulho de ser atleticano. E por isso exigimos respeito aos nossos sentimentos.

Já escrevi que o problema não é somente dos técnicos contratados e dos jogadores e sim da diretoria que mais uma vez e consecutivamente este ano não planejou o futebol do Atlético Paranaense. Tivemos uma paralisação de aproximadamente 35 dias e todos achavam que seria trocado o comando técnico pelo desgaste e pela falta de sintonia com os anseios da torcida. Não ocorreu este fato e o que vimos no reinicio deste campeonato é o que já vinha acontecendo antes. Derrotas previsíveis e vitórias pouco convincentes.

O Vadão é um bom técnico, mas ele não tem culpa e nem os jogadores desta situação. Afinal todos eles foram contratados pelos nossos cartolas de maneira “criteriosa” como sempre nos foi comentado.

O Vadão, eu acredito em sua capacidade profissional e acredito que depois do jogo de sábado que ressuscitamos o Corinthians o mesmo irá mudar essa zaga que mais parece um bando de mortos, como também os laterais que não dão cobertura. Mas isso é um problema para ser resolvido por ele, a nós só basta humildemente pedir a ele mudanças urgentes para que possamos nos afastar deste atoleiro que estamos nos aproximando.

O que realmente está revoltando-me é a falta de respeito dos nossos dirigentes por nós torcedores, todos lembram que no início deste ano, eles vieram a público e comentaram que seríamos os papa títulos das competições que estávamos começando a disputar. Pois bem, o Paranaense já foi e não levamos, a Copa do Brasil já foi e não levamos, o Campeonato Brasileiro está seguindo e estamos indo de mal a pior e a Sulamericana vai começar e acho que não iremos muito longe.

Pois então Srs. Dirigentes do Clube Atlético Paranaense, caso a gente consiga manter-se na primeira divisão este ano, que ao final deste ano planejem o nosso futebol! E planejamento não com a venda de jogadores e contratações de outros, e sim é manter os qualificados e dispensar os que não deram certo. Manter uma equipe enxuta como há muito tempo atrás um dia o nosso maior dirigente disse que faria uma equipe para disputar sempre a liderança. E isso faz exatamente uns oito anos aproximadamente quando tínhamos time para chegar aos primeiros lugares, hoje não mais. E por último o que tenho a dizer sobre o “caso Dagoberto”, em relação a sua entrevista a revista Placar, de que a sua permanência no Atlético depende de vários fatores. Diga-se monetários. Pois bem, então que ele decida a sua vida e que deixe o Atlético decidir a dele, pois nesta situação é que não dá para ficar. A única coisa que tenho a concordar com ele na sua entrevista é que o time foi totalmente modificado, ano a ano e a base perdida. Isso é a única coisa concreta que ele mencionou, o resto é só para manter média. E baseado nisso é que fico preocupado com o nosso futuro.

E o único fator motivador para este momento que passa pelos meus pensamentos é: coragem, motivação e fé que tudo irá dar certo. Para espantar mesmo que a cada jogo, as más atuações ficam pertubando o meu espírito rubro-negro e deixando preocupado com a possibilidade de ir para a segunda divisão.



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