Brasileirão vai homenagear campeões do mundo
A partir da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores do Brasil campeões do mundo serão homenageados. A Confederação Brasileira de Futebol vai dar o nome de dois atletas campeões mundial a cada rodada da competição, nas Séries A, B e C.
Seis ex-atleticanos tiveram o privilégio de serem campeões mundiais defendendo a Seleção Brasileira. O caso mais recente é do volante Kleberson, pentacampeão mundial em 2002, entrando para a história como o único jogador a disputar uma Copa do Mundo enquanto atuava numa equipe paranaense. Além de estar na equipe campeã, o Xaropinho acabou sendo fundamental na conquista do penta para o Brasil, com participações decisivas no time comandado por Felipão. Após a Copa, Kleberson voltou ao Atlético e depois foi negociado como o Manchester United, da Inglaterra. Atualmente ele defende o Besiktas, da Turquia.
No passado, outros jogadores com o rótulo de campeão do mundo jogaram com a camisa rubro-negra. Em 1969, o lateral-direita Djalma Santos chegou à Baixada para encerrar a sua vitoriosa carreira, tendo sido considerado o melhor jogador de sua posição do mundo. Em 1970, Djalma comemorou a conquista do título paranaense, um dos mais importantes da história atleticana, considerado o Título da Raça. Depois que largou os gramados, teve uma carreira como treinador, com uma passagem pelo Rubro-Negro.
Capitão da conquista do primeiro título do Brasil, em 1958 na Suécia, Hideraldo Luís Bellini também teve passagem pelo Furacão. Em 68 ele chegou no Atlético, no supertime montado por Jofre Cabral e Silva, para encerrar sua premiada carreira, que conta com o bicampeonato mundial pelo Brasil. Em 1975, outro zagueiro campeão mundial vestiu a camisa rubro-negra. Brito, tricampeão mundial em 70, teve uma breve passagem pelo Furacão cinco anos depois da conquista no México.
Em 1995, outro campeão do mundo esteve no Atlético. Pepe foi o treinador que conduziu o Rubro-negro à elite do futebol nacional, com o título brasileiro da 2ª divisão.
Colaboração: José Carlos Barros.