Caro Juliano Ribas (segunda parte)

Não posso concordar com seus argumentos. Ser oposição aos “escaches” da atual gestão do nosso amado Clube Atlético Paranaense, jamais foi ser contra a instituição Clube Atlético Paranaense. Existe uma clara distinção nisso.

O que nos incomoda de verdade, são os desmandos da atual diretoria incluindo-se nisto o senhor Mário Celso Petraglia. Aquele que dispara inverdades contra a torcida e contra a imprenssa toda vez que suas decisões não surtem efeitos. Até porque o senhor Mário Celso Petraglia não se confunde com os interesses reais do nosso time, embora o senhor e uma minoria acreditem que sim.

Nós, pobres mortais, gostamos de vitórias, de títulos. Não nos interessa se o setor Madre Maria passará a se chamar setor Sundow, ou se o estádio se chama Kyocera, ou se o CT é o mais moderno do mundo. Isso não significa “bola na rede”. Até mesmo porque isso pouco colabora com nosso dia-a-dia, pois craques não temos, time competitivo também não, o ingresso é caríssimo e no CT não podemos entrar.

Mas a falta de vitória, a falta de craques, a alegria da torcida, a massa atleticana gritando sem parar nas arquibancadas parece que não tem importância nenhuma para o senhor. O que lhe importa realmente é a idolatria ao mestre Mário Celso Petraglia. Mestre este que já foi até banido do futebol por estar envolvido em esquemas de arbitragem (mas e daí? Isto neste país da malandragem, PCC´s mensalão e sanguessugas é “café pequeno”).

Saber que temos quase 150 jogadores vinculados à instituição e saber que a maioria dos que entram em campo não tem condições técnicas nem para a reserva parece um fato irrelevante na sua avaliação e olha que isso já vem de anos atrás.

Outro ponto que merece destaque foi a manutenção do Givanildo de Oliveira no cargo até que ele próprio pediu demissão, e também quando pateticamente proibiram os jogadores de conceder entrevistas. Fatos estes, capitaneados pela atual gestão, lhe furtam todo o crédito em seus argumentos.

Acho interessante quando uma migalha é suficiente para “As Viúvas do MCP” saírem em sua defesa, com o desgastado discurso de Arena e CT do Caju. Ou acreditando que os créditos do título de 2001 recaem somente sobre MCP, e ignoram que o presidente na época era Marcus Coelho.

Mas isto vai da índole e dos princípios da cada um, tenho certeza que a maioria não concorda com o que faz a atual gestão do clube, pois acredito eu que, ou volta o CAP a ser um time competitivo ou o senhor MCP que vá embora.

Por fim, não o senhor não é o dono da verdade, é apenas mal informado.