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28 ago 2006 - 12h26

Duas medidas de peso

Torci como nunca para que nosso Furacão vencesse o Fluminense. Mesmo com as reconhecidas limitações de nossos atletas, a superação dos jogadores e uma perceptível melhora no conjunto da equipe … pode (e deve) simbolizar, enfim, a perspectiva de uma nova postura do Atlético, até o final do Brasileirão.

Tive a felicidade de assistir ao jogo contra a Ponte Preta, após quase um ano sem ver um jogo na Arena. A última partida que tinha assistido (ao vivo) foi contra o Palmeiras, naquele memorável e inesquecível 4 x 0. E dei sorte, mais uma vez.

Pelas circunstâncias, acredito que o 3 x 0 contra a Ponte teve um significado “muito especial”; nem tanto pelo jogo em si, mas pela sinalização de que os ARES estão bem menos carregados no CT do Caju. Acredito, sim, que podemos conseguir uma seqüência positiva de resultados, a partir de agora.

Percebi que foram tomadas algumas medidas, dentro e fora de campo, que proporcionaram uma imediata mudança de “atitude” no esquadrão rubro-negro. Isso mesmo: ATITUDE!!! Sem espírito de equipe e determinação, um time de futebol não se torna mais vencedor. Mesmo que jogue bem, a vitória sempre acaba lhe escapando.

Vejam o exemplo do Goiás: com praticamente o mesmo time que disputou a Libertadores, desceu do céu ao inferno. Ou será que os times do Paraná, Vasco e Grêmio, são “muito bons”, para estarem entre os cinco melhores desse imprevisível Brasileirão? Por que o Kiarinthians (com todas as suas estrelas) está em situação tão delicada?

É lógico que temos um grande goleiro, que tem sido responsável direto pela maioria dos resultados positivos do Atlético. Mas, não se tem tanta sorte por acaso. Muitas vezes, o Cléber fez milagres e o Atlético perdeu (ou empatou). Agora, as coisas começaram a dar certo, apesar (repito) de nossas reconhecidas deficiências e limitações (assim como Paraná, Vasco e Grêmio, também as têm).

Na minha modesta opinião, foram tomadas “duas atitudes” que determinaram uma nova postura (e um astral positivo) do time dentro de campo: o definitivo afastamento do Dagoberto do time e a mudança do esquema de jogo (de 3-5-2 para 4-4-2). A nova função do Cristian me agradou muito, pois ele passou a ter mais liberdade para jogar, funcionando como um ELO (tipo o Kleberson) entre a defesa e o ataque. Além disso, ele está querendo “firmar-se” no time.

Mais do que um “terceiro volante”, o Cristian demonstrou ter capacidade e potencial para funcionar como “homem de armação”, trabalhando muito bem com o Ferreira, e chegando freqüentemente na área adversária. Ainda temos outras opções (queiram ou não), como o Válber, o Evandro e o Fabrício. Mais do que craques, é preciso que um time de futebol conte com a garra e ATITUDE de seus jogadores. Só assim, passa a ter “a sorte dos vencedores”.

Quando as coisas começam a dar certo, quem entra no time acaba dando conta do recado. Para isso, basta ter um “grupo motivado” e tesão para jogar futebol. O Cristian, em especial, me surpreendeu! Acho que outros jogadores também podem crescer de produção, a partir de agora.

Valeu, Vadão! Quando precisar, porém, não tenha medo de arriscar. Faz parte do jogo! Afinal, nem todos os times brasileiros são iguais à Ponte Preta e o Fluminense.



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