A volta da paixão
Não canso de contar, tornei-me atleticano no memorável jode de 83, Atlético 2 x 0 Flamengo, ambos do eterno Washington. A partir daquela tarde-noite, o sangue que me corre nas veias tornou-se vermelho e preto.
Relmbro do fato, porque o que me move, e a todos os atleticanos, é um sentimento chamado paixão. Paixão que nos faz cegar às vezes, que nos induz ao erro, mas que é a verdadeira razão da vida de qualquer um. Admitamos ou não, somos movidos pela paixão.
Vinte e três anos depois do primeiro encontro, lá vou eu novamente à Baixada. Lembro da vitória contra o mesmo Santos pela Libertadores ano passado, e ao mesmo tempo lembro do empate por 3 x 3 no brasileiro do mesmo ano. A sensação durante as poucas quadras que me separam do santuário é de que será uma boa noite. Minhas expectativas se confirmam logo no começo do jogo. Torcida unida, apoiando, aplaudindo até o espalhafatoso Montoya. Em campo, um time raçudo, afim do jogo. Pronto, todos os ingredientes para uma festa completa. Retorno feliz, entoando ainda os cantos mentalmente. Pra completar, abro o Furacao.com e vejo que Rink está de volta! Um ídolo, com história, um torcedor. Adormecerei com o sorriso daqueles que são apaixonados, e com a crença de que a felicidade voltará a nos rondar.
Parabéns nação atleticana, que consegue contagiar jogadores até entao limitados. Sê bem vindo, Paulo Rink. Até domingo!