31 ago 2006 - 1h58

Confira a coletiva do técnico Vadão

O técnico Oswaldo Alvarez comentou a vitória sobre o Santos por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, na Kyocera Arena. Confira a coletiva de Vadão:

VELOCIDADE
"Sem dúvida, hoje (quarta-feira) o time foi muito veloz. No futebol moderno você tem que ter força e velocidade. Se não tiver isso, não vai conseguir ter sucesso. Conseguimos dar muita velocidade e com qualidade no passe. O jogo foi muito bom".

ERROS
"O time foi muito bem, mas no segundo tempo nós erramos muitos passes. Se tivéssemos acertado mais, poderíamos ter contra-atacado a equipe do Santos e ter ampliado o placar mais cedo. Temos que tomar cuidado com isso".

GOL
"O primeiro gol, logo no início do segundo tempo, foi importante. Mas temos que entender que esse gol deveria ter saído no primeiro tempo. Chutamos muito a gol e não fizemos. Quando eles esboçaram uma reação, fizemos o gol e isso com certeza atrapalhou a equipe deles. A responsabilidade mudou de lado e jogamos no contra-ataque. Quem tinha que ir atrás do resultado era a equipe do Santos".

DOMÍNIO
"O que me preocupou é que o Atlético dominou o jogo no primeiro tempo e não fizemos o gol. Do outro lado tinha um treinador competente e lógico que eles não voltariam com a mesma formação. Fiquei preocupado porque não fizemos o gol no momento em que estávamos melhores na partida".

SUBSTITUIÇÕES
"Em relação aos jogadores que substituímos, todos foram bem. A substituição é muito delicada, depende muito do atleta, ele pode entrar bem ou mal. Hoje as coisas deram certo. Se der errado, eu vou ser cobrado e vou aceitar a cobrança. Quando fazemos uma mudança tática, temos que ver a leitura que está se fazendo do jogo para mudar".

MUDANÇAS
"Dos jogadores que iniciaram a partida, a preocupação era com o Erandir e com o André Rocha, que não estavam jogando e o Santos tem muito potencial nessa parte do campo onde atuaram esses jogadores. Tanto o Montoya, como os dois volantes e o Fabrício foram bem. O Fabrício aproveitou a brecha na saída do Ferreira. Com isso, confirmamos que temos um grupo confiável".

EVOLUÇÃO
"Reforçamos a união do grupo. Os jogadores entenderam muito bem isso, porque estávamos dispersos. O lado da confiança e da auto-estima tem que trabalhar mesmo nas vitórias. Batemos muito nisso. Foi fundamental também traçar metas, porque com as mudanças de treinadores o grupo ficou sem ter uma bússola para seguir. Traçamos que nos últimos três jogos precisávamos fazer, no mínimo, seis pontos e fizemos sete. Agora também, desses nove pontos, temos que fazer seis. Três nós já fizemos e se fizermos mais do que seis será melhor ainda".



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