A união faz a força
Gosto dos ditos populares, encerram em si a sabedoria popular, muitas e muitas vezes, quilômetros adiante de muita gente que se julga sábia e esperta.
Começou o segundo turno do brasileirão e mandamos duas vitórias seguidas, que somadas a anterior e um empate, consignaram 10 pontos em 12 disputados, algo em torno de 84% de aproveitamento, coisa de deixar a torcida muito esperançosa para a sequência do campeonato. Quem acompanha o fórum sabe bem as opiniões que rolavam nos tópicos sobre o desempenho do nosso time até a mudança do comando técnico, um dos motivos da grande virada.
Mas as razões que nos levaram ao pífio desempenho do primeiro turno, foram desenhadas muito antes e já vem se arrastando a pelo menos dois anos. Tem a ver com o planejamento, contratações, indisposições com a torcida e, por fim, recaem no elenco, que quando está sob comando inoperante, naturalmente não vai “render” em campo. Já pelo terceiro ano consecutivo que não começamos bem o brasileiro e temos que “correr atrás”, fazendo a adrenalina subir a mil, perdendo a chance de começar um campeonato equilibrado e figurar entre os primeiros colocados desde o início da competição.
Este ano, talvez o mais turbulento, parece que só agora a ficha caiu. Depois de tempos de “uma queda de braço” maléfica para qualquer pretensão, a diretoria reabriu um canal de diálogo com a torcida organizada “OS FANÁTICOS” e, aos poucos a vibração e o entusiasmo do “atleticanismo” vai reacendendo. Coincidindo com uma série de boas notícias e a volta da confiança, o Atlético contrata um ídolo identificado e incorporado as coisas rubro-negras: Paulo Rink. Só pela irradiação da energia positiva, das declarações sempre sorridentes e de paixão pelo Atlético, a contratação já tem um extraordinário valor. Se fizer os gols com que nos brindou na década de 90 entaum, melhor ainda. Mas a contratação de Paulo Rink deve servir também para enterrar de vez a novela do “Baguinho”. Na minha modesta opinião e, desde que torço pelo Atlético, e lá se vão mais de quarenta e dois anos, nunca vi um “atleta” (pseudo) fazer tão pouco caso de quem lhe proporcionou a fortuna e a perspectiva de uma carreira brilhante. Prepotente e mal orientado, vai “queimando” os curtos dias de uma profissão que “voa” e de um futuro poderia ser muito diferente.
Mas o que interessa é a nossa vida que segue e, dia após dia, o Atlético vai rejuntando algumas peças que estavam desajustadas e subindo na tabela da competição, buscando o lugar onde sempre deve estar, a ponta. O importante disto tudo é saber que o Atlético realmente é um clube diferenciado, que tem condições de sobra de figurar sempre entre os primeiros colocados. Basta para isto que uma coisa seja perfeitamente entendida por todos, dirigentes, torcedores, funcionários e atletas: a união faz a força. O Atlético unido é quase imbatível. Isto está sendo provado novamente. É preciso haver compreensão de todos os lados e, acima de tudo, acreditar em quem trabalha com seriedade. Já tive a oportunidade de postar isto no fórum: ninguém neste futebol brasileiro fez tanto em tão pouco tempo, em termos de estrutura, patrimônio e projeção no futebol brasileiro. Isto é reconhecido dentro e fora do Brasil. A torcida do Atlético precisa saber valorizar isto de forma consciente e, se em determinados momentos os erros aparecerem, é lógico que devemos cobrar e exigir a correção do rumo, mas nunca nos esqueçamos que, “a camisa rubro-negra, só se veste por amor.”
Saudações Rubro-negras. Atlético, a maior paixão do futebol paranaense.