Vadão reclamou do lance do pênalti
A vitória por 3 a 1 sobre o Paraná Clube deu maior tranqüilidade ao Atlético para tentar a classificação às oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, mas não garantiu o passaporte para a próxima fase. O alerta é do técnico Oswaldo Alvarez, que salientou, ainda, que o time precisa se recuperar no Campeonato Brasileiro, após a goleada por 5 a 0 para o Botafogo, no último fim-de-semana.
Na entrevista coletiva após o clássico contra o Paraná Clube, Vadão afirmou que gostou do comportamento do time e criticou a marcação do pênalti a favor do time tricolor, aos 33 minutos do 2º tempo. Confira as principais declarações do treinador atleticano, na entrevista coletiva após a vitória do Rubro-negro por 3 a 1 sobre o Paraná Clube:
LANCE DO PÊNALTI E EXPULSÃO:
A quantidade de cartões que a gente vem recebendo preocupa. Mas temos que saber distinguir. A expulsão do Cristian (contra o Botafogo) foi merecida, numa jogada infantil. Hoje, no lance do João Leonardo, acho que nem pênalti foi. Preciso depois rever o lance pela televisão, mas mesmo que tenha havido o choque, o nosso jogador tentou defender o time de uma jogada de gol. O João está isento de qualquer culpa. Numa jogada dessas, não posso crucificar o jogador por tomar o cartão vermelho.
GOLS FORA DE CASA:
São gols importantes. Eu alertei os jogadores que era muito importante a gente tentar fazer pelo menos um gol fora de casa, porque daí o Paraná ia ter que tentar descontar. Conseguimos fazer três. Óbvio que falamos do regulamento e da importância de se fazer gols fora de casa.
RECUPERAÇÃO APÓS A GOLEADA:
Nós temos que saber lidar com os problemas. Tratar com um time é igual a um filho. Quando erra por displicência temos que punir, mas quando erra tentando acertar temos que saber perdoar. Domingo foi assim, o time teve vontade, mesmo com 10 em campo tentou um melhor resultado, ao contrário do jogo contra o Grêmio, por exemplo, que faltou mais empenho. Detectamos os problemas e sabíamos que o grupo tinha condições de reação.
REAÇÃO NO BRASILEIRO:
Lógico que uma vitória num clássico dá uma motivação maior. Mas temos que saber que não ganhamos três pontos no Brasileiro e não decidimos a nossa classificação na Sul-Americana.