Uma no cravo, outra na ferradura
Meus amigos atleticanos. Se alguma coisa vai marcar o ano de 2006 para o furacão, além claro da dedicacão da torcida, do balcão de negócios com jogadores, do caso “Dagoesperto” e da passividade de nossa diretoria, é a irregularidade de nosso time.
Quando pensamos “agora vai”, tendo em vista os últimos resultados obtidos, o time perde.
Quando pensamos “xi! hoje a vaca cai pro brejo”, tendo em vista os últimos resultados adversos, o time ganha.
Tento buscar explicações com pessoas que julgo mais entendidas que eu, escuto, vejo e leio a imprensa especializada, porém ninguém me dá razões convincentes para nossa atual situação.
Pelo que sinto, esta irregularidade irá nos acompanhar até o final do campeonato, e só por milagre divino é que no próximo ano não integraremos o seleto grupo da segundona.
Porém, o que causa estranhesa e o que mais me preocupa e revolta é a passividade da diretoria.
Comparado a um navio pirata, nosso barco está à deriva, no meio de um tempo ruim, onde o capitão em vez de estar preocupado em corrigir o curso da embarcação para atingir o destino final, segurando firmemente o leme da embarcação, está em sua cabine contando as moedas de ouro conseguidas no último saque. Já os tripulantes, em festa, bebem o bom Rum.
O engraçado disto tudo é que a nossa diretoria (leia-se Sr. Mario Celso Petraglia) quando resolve descer do seu pedestal e se manisfestar, nada explica, somente diz que faz parte do projeto. Será que uma temporada jogando as terças-feiras e aos sábados faz parte do tal projeto vencedor.
Não se esqueçam, dirigentes rubro-negros. A nossa torcida não poupará vocês caso aconteça uma desgraça nos moldes daquela acontecida com os verdinhos e com certeza vocês andarão na prancha.