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5 out 2006 - 0h41

Unanimidade burra?

Acompanho e pratico futebol há mais de trinta anos. Além disso, modestamente também acho que entendo um pouco de tática, variações e esquemas de jogo. Eu sei que isso não é nenhuma vantagem, pois qualquer brasileiro quarentão, facilmente se enquadrará neste perfil, mas o que quero realmente dizer, é que um fato tem sistematicamente me chamado atenção no que diz respeito ao futebol em geral e especialmente ao nosso rubro-negro: com raras exceções, todos os técnicos que aqui passaram sempre provocaram um ou mais pontos de discórdia com a torcida e invariavelmente são homenageados com o famoso coro: “Burro!, Burro!, Burro!”. Isto significa dizer que, ou existe uma incompatibilidade natural entre torcida e treinadores ou como diria Nelson Rodrigues “toda unanimidade é burra”. Melhor dizendo, será que nós (a unanimidade) meros torcedores e praticantes de futebol somos realmente despreparados e eles que ganham salários astronômicos são realmente os “donos da verdade”? Sincera e modestamente, tenho dúvidas quanto a essa capacidade especial dos treinadores. Digo isto, porque tenho acompanhado “in loco” há mais de vinte anos, todos os jogos do Atlético e francamente não consigo entender a postura de alguns treinadores. Vejamos o Vadão, por exemplo. Um time é composto por três compartimentos a saber, como gostam de dizer os analistas de futebol: defesa, meio campo e ataque. Pois bem, apesar do Jancarlos e do constantes revezamento nas falhas entre o João Leonardo (não sei porque os jogadores não têm mais apelidos) e o Danilo, até que temos um arremedo de defesa, reforçada pelo excelente Cleber. Porém quando chegamos ao meio campo, peço licença para fazer um apelo dramático: onde já atuaram Jackson, Sicupira, Nivaldo, Assis, Adriano, Kleberson, Jadson, etc. Temos que aturar Erandir, Marcelo Silva e Cristian? Esforçados é verdade, mas meros quebradores de bola e armadores de contra-ataques para os adversários. Como disse o meu vizinho de cadeira na Arena: “Se é pra jogar com três volantes em casa, pelo menos que joguem os melhores. O Alan Bahia, apesar da máscara e dos pagodes é muito melhor que qualquer um deles !” Na condição de torcedor fanático e parte integrante da “unanimidade burra” peço licença para a cornetagem: alguém pode me dizer, o que o tal do Erandir faz para merecer essa condição de titular intocável ? E o Cristian que não acerta dois passes seguidos? Mais uma questão: porque o Válber nunca entra jogando nesse time? Tudo bem que ele não é a solução para os nossos problemas, mas ao lado do Ferreira (e não no lugar do Ferreira), até que poderia ser uma alternativa interessante. E o esforçado, aplicado e sempre disponível Willian, será que não renderia mais no lugar do pavoroso Erandir? Quanto ao ataque, acho que qualquer combinação entre Denis Marques, Marco Aurélio, Paulo Rink e Pedro Oldoni (ai que saudades dos apelidos) pode dar certo, dependendo das circunstâncias do jogo, mas a minha dupla preferida é o Denis e o Paulo, pela combinação entre velocidade e força de vontade. Diga-se de passagem, atualmente o único jogador que realmente incorpora o nosso hino e veste a camisa rubro-negra com amor, é o Paulo Rink e somente por esse fato, já merece a condição de titular e a nossa admiração.



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