Nem o goleiro escapa
Todo mundo sabe, é básico. Um grande time começa por um grande goleiro. Nem isso o Atlético tem. Embora o Cléber seja elogiado em quase todas as partidas, mais pela quantidade enorme de bolas que o adversário consegue chutar em gol do que pelo fato de ser um grande goleiro (é óbvio que vai defender uma porção delas pela lei das probalidades), dá pra ver claramente suas deficiências gritantes. Não sabe sair do gol, demora pra sair quando vê que o zagueiro está em sérias dificuldades pra dominar a bola(podem reparar), dá rebote pra chuchu, quase sempre espalma a bola em direção do adversário e o pior, suas saídas de bola são rifadas, chutões pra cima, quase nunca iniciando com um bom arremesso para o meio de campo ou alas, como faz Rogério Ceni (não é a toa que o São Paulo vai ganhar de barbada). No entanto quem temos? Um reserva frangueiro e dispersivo e um argentino atrapalhado com os reflexos já prejudicados pela idade. Resumo da ópera: cada jogo é um sofrimento, uma aflição. Quando não são os jogadores trocando passes errados e lentos e municiando o contra-ataque inimigo, é o Cléber demonstrando insegurança nas defesas. Assim não é possivel. Quando nos preparamos pra assistir o nosso furacão, também já preparamos o coração. Tomara que tudo mude ano que vem, inclusive o treinador.