Atlético até a morte!
Sou um doente” pelo Atlético e estou muito feliz com o atual momento rubro negro nosso orgulho, o único brasileiro na competição internacional da Sul-Americana. Embora não sejamos valorizados, pois não fazemos parte do pseudo eixo mais importante, vamos continuar com nossa caminhada. O que importa é que vamos vencer. Isso está no coração e no pensamento de cada atleticano.
Na última quinta-feira, mesmo com aquele horário absurdo, fiz o que muitos atleticanos fizeram. Dei uma desculpa e não fui trabalhar, seria impossível trabalhar. Tudo pelo Atlético, tudo para ver o único paranaense (como sempre), o único brasileiro dessa competição, jogar em um estádio que parecia ser um caldeirão. Só parecia, porque se há alguém que entenda de caldeirão, esse alguém é o Atlético Paranaense, o El Paranaense.
Outros mais loucos que eu (bela loucura) foram a Montevidéu, estão de parabéns. Torceram e mostraram que em qualquer lugar, a torcida atleticana sempre estará apoiando e empurrando o nosso amado Atlético. Esse é o verdadeiro espírito atleticano, longe daquele marketing do paranaense, quando um alemão famoso veio aqui, passear e namorar, tirando-nos o bicampeonato. Fiquei muito envergonhado contra o Volta Redonda, na Copa Brasil, estava na arena e sofri muito, longe daquele time do Givanildo, agora o time tem o meu apoio. Mesmo perdendo, esse time está lutando, está mostrando garra.
Não sou favorável ao estilo do Vadão, com 3 volantes, mas tem-se que admitir: Esse time está jogando na base da superação, compensando as deficiências técnicas com muita luta, muita vontade, amor e raça.
Dá para sentir que todos querem esse título da Sul-Americana. Todos queremos, nós os torcedores, os dirigentes, os jogadores, enfim, esse é mais um dos nossos sonhos a ser atingido.
Parabéns ao time, a cada jogador, que vem se superando. Mesmo nas falhas do empate com sabor de derrota contra o Palmeiras, não há como deixar de admitir que o time está correndo muito. Está turbinado.
Contra o Fortaleza, deu para ver que os jogadores estão no limite, estão no máximo, estão no bagaço na linguagem popular, e mesmo assim, eles suportaram a barra. Foram buscar o resultado dentro deles mesmo. Parabéns mais uma vez!
Vamos passar pelo Nacional, vamos pra cima do Pachuca, e venha quem mais vier, porque jogando como o nosso time está jogando: Que venga el toro, cualquiera toro!
Quarta-feira que vem, a noite curitibana vai se transformar em uma linda noite brasileira. Estaremos mais uma vez representando o nosso país em uma competição internacional. É hora de empurrarmos os nossos guerreiros do Clube Atlético Paranaense.