23 out 2006 - 14h00

Rubro-Negros até na Fórmula 1

Enquanto nas pistas o piloto Felipe Massa vencia o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e se tornava o quinto brasileiro a conquistar este feito, o alemão heptacampeão Michael Schumacher dava adeus ao automobilismo e o espanhol Fernando Alonso levantava pela segunda vez o caneco de campeão mundial de pilotos, nas arquibancadas do autódromo de Interlagos torcedores do Atlético exibiam com grande orgulho a camisa rubro-negra, representando o único time brasileiro disputando o título da Copa Sul-Americana.

Cada vez mais a força do Furacão é reconhecida pelas pessoas do mundo inteiro. Prova disso foi o fato de que quando torcedores de times adversários avistavam alguém trajado com as cores rubro-negras ecoavam um forte “Furacão ê o, Atlético ô ô”. Além de gritarem músicas do time atleticano os adversários também comentaram sobre a brilhante campanha da equipe no torneio sul-americano e elogiaram a Kyocera Arena.

Assim, mesmo sem bola, sem trave, e sem Furacão em campo, atleticanos não deixaram de demonstrar sua paixão pelo time do coração. Clóvis Tomazi, de 57 anos, nasceu no Rio Grande do Sul e mora em Curitiba há apenas nove anos. Quando chegou à capital paranaense, o torcedor colorado não demorou muito para escolher outro time. “Meu time lá no sul era o Internacional mas comecei a torcer para o Atlético por ter uma torcida ferrenha, o estádio é maravilhoso e o time está investindo para termos uma estrutura forte e competitivo. E o Atlético é isso é garra, determinação e amor a camisa”, disse.

Felipe Bender [foto: FURACAO.COM]


A camisa oficial de Clóvis tem um valor ainda mais especial para torcedor, já que foi um presente do goleiro do time B, Guilherme. “Essa camisa ganhei de um grande amigo meu que joga no Atlético e tem uma estima maior ela ser oficial, direto do clube” comentou. Desde que mudou do vermelho para o rubro-negro, o torcedor de 57 anos não perde sequer um jogo do Furacão. "Sempre vou a todos os jogos", finalizou.

Rafael Fylon [foto: FURACAO.COM]


Outros dois atleticanos, Felipe Bender e Rafael Fylon, definiram em poucas palavras o motivo porque dentre outras camisas, escolheram a do Furacão para assistir ao último grande prêmio do ano. “Foi o amor e a paixão por este time, e por esse estado”, declarou Rafael na saída do autódromo.



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