9 nov 2006 - 11h38

Análise de Atlético 1 x 2 Corinthians, por Priscila

Análise de Atlético 1 x 2 Corinthians
por Priscila Pacheco

Em uma partida que tinha tudo para dar certo ao Atlético, pois além de pegar um Corinthians desfalcado, jogaríamos em casa com o apoio da torcida, e contávamos também com uma invencibilidade de oito jogos. Porém, o certo não aconteceu, fomos obrigados a passar a noite com os erros de uma arbitragem duvidosa (tendenciosa?) e amarguramos uma derrota em casa, dando adeus de vez ao sonho de disputar a Libertadores do próximo ano.

O Atlético começou bem o jogo, partindo para cima o tempo todo. Boas jogadas nasciam das laterais, e pelo meio Cristian e Ferreira criavam boas oportunidades, sendo que o primeiro gol saiu de uma tabela entre os dois, onde Cristian meteu no canto esquerdo de Marcelo.

Como o Atlético dominava o primeiro tempo, restava ao Corinthians aproveitar os contra-ataques e jogadas de bola parada, e foi assim que tomamos o primeiro gol. Em uma falta pela direita, Marcos Vinicius subiu mais que nossa zaga e cabeceou, empatando a partida.

Após o empate, o Furacão continuou pressionando o adversário, porém não soube aproveitar as boas oportunidades. Michel não apresentou o mesmo futebol de partidas anteriores, facilitando as jogadas para o Corinthians e com uma forte marcação, Erandir teve grande destaque.

No segundo tempo, o Atlético voltou dos vestiários sem alterações. Outras oportunidades eram criadas e novamente não aproveitadas. Até que em uma cobrança de falta, duvidosa por sinal, o Corinthians virou o jogo em uma jogada ensaiada, também de cabeça, contando com a falha da zaga atleticana. A virada foi o balde de água fria, tanto na torcida atleticana, como nos jogadores. A motivação, que já não era a mesma, sumiu de vez. A partir daí, a partida ficou tensa. O Atlético estava muito lento nos contra-ataques e perdendo muitas bolas, foi quando Vadão finalmente resolveu mexer no time. Paulo Rink e Válber entraram para a saída de Denis Marques e Erandir, e minutos depois, Jancarlos deu lugar a Wiliam. Esta mudança proporcionaria um maior poder ofensivo ao Furacão, mas Paulo entrou mal e Válber pouco apareceu. Não era mesmo a noite do Atlético!

Um dos lances mais polêmicos do jogo foi a confusão dentro da pequena área, onde Michel deu um soco em um jogador corinthiano, sendo que minutos depois o quarto árbitro avisou o juiz. Resultado: Michel expulso. Porém, o mesmo não aconteceu em um lance onde Fefo, intencionalmente, tocou com a mão a bola, sendo que este já tinha cartão amarelo. O que era ruim ficou pior. Realmente, mais uma vez, a arbitragem deixou a desejar. O fraco (mal intencionado?) árbitro Luís Antônio Silva Santos não marcou faltas nítidas, inverteu faltas absurdas, economizou nos cartões amarelos para o lado corinthiano e abusou para o lado atleticano. Até quando isso vai durar? Até quando vamos ver o futebol paranaense sendo visivelmente “roubado” quando o jogo é contra um time do eixo Rio-São Paulo?

Agora, permanecendo com 46 pontos no brasileirão, o Furacão precisa concentrar-se na Sulamericana, onde nossas chances são grandes em chegar à final e sermos campeões, começando com o primeiro passo na tarde da próxima quarta-feira. Mas é preciso que se jogue com amor à camisa, com o coração na chuteira, com a garra e a vontade de vencer. Cada jogo, dos próximos quatro do torneio continental, será o jogo da vida do Atlético. E a vida dessa torcida sofrida e incansável, é ver e vibrar com o Furacão campeão da Sulamericana 2006.

Priscila Pacheco é colaboradora da Furacao.com. Clique aqui para entrar em contato com ela.

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