27 nov 2006 - 11h08

Análise de Atlético 1 x 4 Figueirense, por Priscila

Análise de Atlético 1 x 4 Figueirense
por Priscila Pacheco

Depois de uma vergonhosa desclassificação na Sulamericana, o Atlético voltou a campo pelo campeonato brasileiro, neste domingo, na Vila Capanema, onde jogou com os portões fechados, sem o apoio de sua torcida. Além de perder, tomamos novamente de quatro, e não conseguimos quebrar o tabu de nunca ter vencido o time do Figueira pelo campeonato brasileiro.

Em um jogo totalmente desempolgante para a torcida rubro-negra, o Atlético entrou em campo desmotivado, cansado, achando que a vitória viria por obra do acaso. Apresentando muitas falhas na defesa e na marcação, errando passes e não aproveitando os contra-ataques, o Atlético abriu muitos espaços para o time do Figueirense, exigindo bastante de nosso goleiro. Somente na metade da primeira etapa, o Furacão começou a esboçar uma reação, mas não foi feliz nas conclusões. E como quem não faz, leva, aos 44 minutos, Fernandes, sozinho, abre o placar, depois de um cruzamento de Schwenck pela nossa esquerda. O gol demorou a sair, pois o Figueirense dominou o primeiro tempo e, merecidamente, foi para o vestiário com a vantagem.

No segundo tempo o Atlético voltou modificado. Saíram Cristian e Paulo Rink, que fizeram um péssimo primeiro tempo, para a entrada de William e Válber. O que já estava ruim, ficou ainda pior, pois o Atlético não estava rendendo em campo, e o Figueira só cresceu, tocava bem a bola e apresentava tranqüilidade. Uma falta cometida por João Leonardo na direita, originou o gol de Chicão, que não foi acompanhado por Danilo e ampliou o marcador.

Aos 18 minutos Vadão faz sua última substituição, sacando Ivan, para dar lugar a Chico. Com o Figueira apresentando um bom futebol, e administrando o resultado, o time de Santa Catarina conseguiu ampliar ainda mais o placar, marcando mais dois, com Schwenck e Tucho, acabando de vez com o domingo dos atleticanos. O gol de honra saiu da cabeça de Denis Marques, em um cruzamento de Válber pela direita.

Resumidamente, o jogo para o Atlético foi horrível. O jogador que apresentou maior “vontade” foi Ferreira, pois era o único que corria em campo, sendo que o restante se arrastava. Pareciam que já estavam em ritmo de férias, doidos para que o jogo acabasse de uma vez. O ano para o Furacão praticamente acabou, pois temos mais um jogo pelo brasileirão, pegamos a já rebaixada Ponte Preta, e lá, podemos garantir uma vaga para a Sulamericana do ano que vem.

Este ano que era para ser o “ano do futebol”, o Atlético realmente deixou a desejar. Os momentos de alegria que o time proporcionou a sua fiel torcida foram poucos. O medo do rebaixamento nos assombrou em algumas rodadas, e apenas na rodada passada conseguimos respirar totalmente aliviados. Agora, todos nós esperamos que o ano de 2007 seja diferente. Chega de promessas, queremos atitude, contratações convincentes, títulos! Que este ano sirva de lição, para que na próxima temporada, os mesmo erros não sejam cometidos. Assim como comentou o amigo colunista Rogério Andrade em sua última coluna, basta, Atlético!

Priscila Pacheco é colaboradora da Furacao.com. Clique aqui para entrar em contato com ela.

O texto acima não representa necessariamente a opinião dos integrantes da Furacao.com e seu autor se responsabiliza integralmente pelo conteúdo.



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