Fechamento
Felizmente fechamos este ano para o futebol do nosso Furacão, porque, se ainda não estivesse fechado, a coisa ficaria muito pior do que está. O jogo de domingo próximo não irá representar mais nada. Se ficar para a sulamericana, muito bom, se não ficar, não será novidade.
Não adianta mais ficarmos reclamando de 2006, acabou, as porcarias feitas estão aí, refletidas no resultado que o “timeco” apresentou em campo. Nem sendo positivista, como declarou um colunista do site, conseguiríamos superar todas as vergonhas que este time nos fez passar este ano. Devemos sempre pensar positivo, mas também, devemos agir com positivismo. As atitudes positivas é que nos levarão à alcançar os objetivos.
Viver da esperança da conclusão da nossa Arena, não é o suficiente para consolidar o sucesso. Isto ficou provado neste ano. O fator arena foi positivo para os adversários. A nossa torcida foi novamente domesticada este ano, até mesmo aquela mais fanática. Não podemos reclamar, batucar, cantar, tirar fotos, agitar bandeiras, etc. Mas até que foi bom, assim não vimos mais barbaridades, como aquela briga depois do jogo com os mexicanos.
Ficamos à mercê de decisões absurdas, erros grotescos e estapafúrdios de uma diretoria que já provou que transformar o Furacão em time de 1º mundo está bonito só no papel. Não esqueçam eles que, infelismente, ainda vivemos num país de 3º mundo. Que o torcedor de futebol brasileiro, na sua imensa maioria, não é elitizado. Não adianta vir com aquele discurso de que quem realmente torce pelo clube tem que saber ajudar. Garanto aos senhores diretores, que os torcedores do Internacional, São Paulo, Flamengo, Atlético Mineiro e outros que ganharam títulos este ano, também amam seus clubes. Mas, como bem lembrou um outro torcedor, o nosso dinheiro não é capim, prá ser jogado fora.
Vamos acordar. Fiquem atentos. Enquanto já estão falando em transferência de jogadores, sigamos exemplos de outros clubes, que estão esforçando-se em manter alguns dos seus, e já anunciaram a contratação de reforços. Não deixemos para quando janeiro chegar. Aliás, falando em dispensas, alguns jogadores “titulares” desse time de 2006 por mim podem fazer as malas hoje, nem precisam jogar domingo. E o Vadão, com todo o respeito que ele merece, deve fazer uma auto-análise e decidir se tem capacidade para progredir como técnico ou não. Se não, pegue o chapéu e diga adeus.
Enfim, tenhamos pensamentos positivos de que 2007 será diferente. Mas não esqueçam, a atitude positiva tem que vir junto. E ao “super poderoso” presidente, fica o pedido de olhar para a torcida. Afinal, nós somos o fator arena. Bom Natal e Feliz 2007 a todos.