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A edição desta segunda-feira do jornal Tribuna do Paraná revela que o Clube Atlético Paranaense ajuizou uma ação em face do atacante Marcos Aurélio e do Clube Atlético Bragantino, detentor de seus direitos federativos. A questão gira em torno do contrato de empréstimo firmado entre os dois clubes. Marcos Aurélio foi emprestado pelo Bragantino ao Atlético até 31 de dezembro de 2006. O instrumento tinha uma cláusula segundo a qual o Rubro-Negro passava a ter a preferência para adquirir 50% dos direitos econômicos relativos ao atleta. O Atlético fez uso desta prerrogativa, depositando a primeira das quatro parcelas do valor total previsto em contrato. Contudo, o jogador se recusou a assinar um novo contrato com o Furacão. Diante disso, o Atlético teria recorrido ao Poder Judiciário.

De acordo com a reportagem do jornalista Cahuê Miranda, o clube já obteve inclusive uma decisão liminar concedida pela Justiça do Trabalho de Curitiba. "A liminar notifica o Bragantino e o atleta para que os direitos federativos sejam repassados ao Atlético e que ele se reapresente para assinar um novo contrato. Se isso não acontecer, o clube tem que ser indenizado no valor previsto na cláusula penal do contrato, que é de R$ 6,5 milhões", explicou o advogado Marcos Malucelli em entrevista à Tribuna.

O procurador de Marcos Aurélio, Zemer Ongarato, afirmou desconhecer a decisão e alegou que havia apenas um acordo verbal, e não uma cláusula contratual estabelecendo a preferência ao Atlético. Assim como nos casos Dagoberto e Aloísio, a questão deverá ser decidida pela Justiça do Trabalho ao longo do ano. Santos e São Paulo já manifestaram interesse em contratar o atacante.

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