19 jan 2007 - 12h20

Atlético e Marcos Aurélio não chegam a um acordo

O Clube Atlético Paranaense e o jogador Marcos Aurélio de Oliveira Lima não chegaram a um acordo na audiência realizada na manhã desta sexta-feira na 11ª Vara do Trabalho de Curitiba. Marcos Aurélio pertencia ao Bragantino e foi contratado pelo Atlético em abril de 2006. O contrato era de empréstimo até dezembro, mas com preferência para o Rubro-Negro adquirir o jogador em definitivo. O clube pretendeu exercer esta preferência, mas Marcos Aurélio se recusou a assinar um novo contrato, rescindiu seu vínculo com o Bragantino e foi para o Santos.

Em dezembro do ano passado, o Atlético ajuizou uma ação contra o jogador e o Bragantino. A Juíza do Trabalho da 11ª Vara do Trabalho de Curitiba deferiu o pedido de tutela antecipada e determinou que o jogador assinasse um novo contrato com o Atlético, pelo prazo de três anos, e que o Bragantino efetivasse a transferência definitiva dos direitos federativos do jogador ao Atlético. O advogado de Marcos Aurélio, Fernando Barrionuevo, tentou reverter a decisão por duas vezes, mas o pedido de reconsideração foi negado pela Juíza e o mandado de segurança foi rejeitado pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Audiência

Nesta sexta-feira, foi realizada audiência na 11ª Vara do Trabalho de Curitiba. Compareceram os representantes legais do Atlético (advogados Marcos Malucelli e Diogo Braz), do Bragantino (presidente Marquinho Chedid e advogado William Castilho) e o jogador Marcos Aurélio, assistido por seu advogado Fernando Barrionuevo.

Logo no início da audiência, Marcos Aurélio informou que não tinha interesse em celebrar um acordo. O Bragantino alega que não recebeu a notificação do Atlético de que o clube paranaense pretendia exercer a cláusula de direito de preferência para contratação de Marcos Aurélio. Já Marcos Aurélio sustenta que não tinha conhecimento de tal cláusula de preferência em seu contrato de empréstimo e que, portanto, ele não tem qualquer compromisso com o Rubro-Negro desde 1º de janeiro.

O jogador rompeu seu vínculo com o Bragantino através do pagamento da multa de R$ 650 mil que estava prevista em seu contrato com o time do interior paulista. O jogador disse que o dinheiro para este pagamento veio de um empréstimo de dois amigos, mas não quis revelar seus nomes. Graças a isso, pôde assinar com o Santos. Contudo, o contrato com o Peixe não foi registrado na CBF por força de ordem judicial. Assim, o jogador não tem condições legais de defender o alvinegro praiano neste momento – esta situação será mantida pelo menos até a próxima semana.

Como as partes não chegaram a um acordo, a Juíza da 11ª Vara do Trabalho, Rosângela Vidal, determinou a realização de audiência na próxima sexta-feira, dia 26 de janeiro. Nesta nova audiência, serão ouvidas quatro testemunhas indicadas pelas partes.



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