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21 jan 2007 - 19h42

Sócios nos lucros e nos prejuízos?

A venda do ingresso para um espetáculo é uma troca cujo valor é determinado de acordo com o que é oferecido: Qualidade dos artistas, a produção, o local, enfim, fatores que determinarão o preço dos ingressos . Por isso, um show dos Rolling Stones ,no Teatro Guaíra, vai ter um valor bem diferente de uma apresentação da Ivete Sangalo, cantando em cima de um Trio Elétrico no Carnaval da Bahia. Atlético (El Paranaense)X River, na Arena, com certeza valerá infinitamente mais do que um Atlético B x Rio Branco pelo campeonato paranaense.

Se o espetáculo a ser oferecido for compatível com o valor do ingresso e estiver dentro das possibilidades do consumidor a troca se realizará satisfatóriamente.
Com o futebol tínhamos alguns componentes diferenciados, mesmo em se tratando de um espetáculo repetitivo, pois acontece duas vezes por semana, o ano todo: Paixão, emoção, arte, identificação com os nossos craques, com o nosso time, com o nosso Clube.

Por mais que o cara seja vidrado nos Rolling Stones e podre de rico duvido que vá ter vontade de assistir ao mesmo show, duas vezes por semana o ano todo.
As partidas do Atlético, na Arena, estão cada vez mais sem emoção, sem arte, sem paixão. Hoje, não há mais o craque do time. O craque é “dele mesmo”, do seu agente e até do dirigente do clube. As coisas começam a se misturar no astronômico “negócio” futebol, a ficar obscuras. Aquele atleta que aplaudíamos, ontem, jogando pelo nosso time, hoje, nos demanda na justiça e, amanhã, entra na nossa Arena com as cores dos “bambis”. O ídolo dos “coxas” que nos infernizava a vida cada vez que entrava em nossa defesa, que vaiávamos, xingávamos, hoje apaludimos quando beija, “comovido” o escudo do CAP (onde sempre quis jogar, desde pequenino). Isso está virando, não tanto um jogo de futebol, mas um jogo de interesses, grandes interesses.

Como o consumidor pode optar por NÃO comprar o ingresso para um espetáculo que não o atrai mais como o atraía no passado, que tal convencê-lo a ficar sócio do espetáculo?

Uma grande idéia, mas então que fiquemos sócios nos lucros e nos prejuízos.

Sociabilizar só a conta?

Muito obrigado, mas essa é uma posição, no mínimo, desconfortável.

Além disso, nossos dependentes não ficam sócios. Para sentarem ao nosso lado na Arena terão que ser sócios também (sic!). Hoje a diretoria diz que o sócio tem direito aos ingressos para os jogos.

Quem garante que isso continue vigorando no ano que vem, e no próximo e depois do próximo? Basta votar uma mudança de Estatuto. Se você se sentir prejudicado, amnhã, e deixar de lado sua parte, leia-se pagar a mensalidade, deixará de ser sócio, perderá seu direitos.

Quando e se acontecerem partidas dignas do preço do ingresso , se puder, pago o que for cobrado.

Quantas vezes isso acontecerá esse ano? Cinco, seis, ok, 10 vezes , exagerando. Digamos que o preço do ingresso seja: R$ 100,00, R$ 150,00? Façam as contas. Além de ficar mais barato você só vai na boa.

Ir a todas, com a família, faça chuva faça sol, jogue bem ou jogue mal, como fiz com a compra dos pacotes em 2005 e 2006, pelo preço atual de “sócio” e apostando no escuro?

Não, muito obrigado.



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