Hoje grande maioria dos torcedores atleticanos enalltecem a atual administração sem tecer nenhuma reflexão. O Atlético sempre foi conduzido por dirigentes apaixonados pelo clube. Era daí que vinha o reconhecimento como torcedor fanático, tão comentado nos jornais e televisão. A atual administração aos poucos enraizou-se internamente no clube e aos poucos foi assumindo o dominio e dando forma de empresa aquilo tudo que foi para nós nossa grande paixão.

O clube para ser empresa necessita agir como tal. Uma empresa deve entre outros gerar lucros que são divididos entre seus acionistas e investidores. E aqui começa nossa história. Aos poucos o torcedor de menor renda apaixonado por seu clube vai se afastando, cedendo seu lugar ao de melhor poder aquisitivo, pois segundo um dos dirigentes do clube, o torcedor deve além de adquirir os produtos do clube deve também gastar uma quantia de R$150,00 por jogo dentro da arena. A esses heróis, foi dado a alternativa de divulgar o clube nas rodinhas de amigo e ouvir os jogos pelas transmissões radiofônicas.

Gostaria que o torcedor reflexionasse sobre os últimos 15 anos do clube e tirasse a sua conclusão. Proibição de bandeiras, sacrificar as torcidas, proíbições da entrada com a caveira, proibição da bateria e tantas outras. Mas se refletir as proibições só existem quando o clube vai bem no campeonato. A contrário a torcida é convocada.

Procurando não estender mais sobre minhas observações, quero encerrar deixando algumas perguntas no ar ao verdadeiro torcedor Atleticano.

“QUEM ESTÁ PERDENDO COM AS NÃO TRANSMISSÕES DOS JOGOS DO ATLÉTICO: A DIRETORIA OU O TORCEDOR?”
“Você faria torcida por uma marca de pneus?”
“Você teria paixão por uma marca de comida?”
“Você torceria pela logo marca do HSBC?

É nisso que o Atlético esta sendo transformado e esta procurando unir o apaixonado com o consumidor e o fanático, mas tudo isso sem a paixão e o amor que sempre moveu o CAP. Saudações antigas ao verdadeiro atleticano, não quero ser um enlatado dessa diretoria.