21 fev 2007 - 10h28

Nílson Borges explica a origem de seu apelido

Para homenagear o grande craque Nílson Borges, a Furacao.com publica, na semana em que ele está comemorando seu aniversário de 66 anos, uma série de "causos" vividos por este grande personagem do Clube Atlético Paranaense. Conheça, no relato do própio Nílson, um pouquinho mais da história do Rubro-Negro:

Bocão!
por Nílson Borges

Foi o Servílio, da Portuguesa, quem me botou esse apelido de Bocão. Isso começou na Portuguesa por causa do meu sorriso. Mas no começo eu não gostava do apelido, até comprei um canivete e furava os caras quando eles me chamavam de Bocão.

Uma vez, nós fomos jogar numa excursão na Bolívia, ficamos um mês lá, e eu comprei um canivete. Na volta, paramos em Corumbá. E nós (jogadores da Portuguesa) fomos para a beira do rio, num restaurante e começamos a beber. Quando chegou dez horas, desligaram o gerador da cidade e ficou tudo escuro. Aí fomos voltar para o hotel e quando estávamos andando na praça o Nilton Rena, jornalista da Gazeta Espotiva, começou a gritar: "Bocão! Bocão!". Eu cheguei por trás dele, abri o canivete e dei na bunda dele. Abriu um talho desse tamanho no cara.

O Sicupira também já tomou umas bordoadas por causa disso. Ele trabalhando na rádio e me gozando, falando Bocão. Eu avisei: "Vou te pegar". Aí quando eu estou saindo da Baixada e ele na minha frente. Eu dei um tapa nas costas dele, ele tomou um susto, olhou com os olhos esbugalhados. Eu digo: "Fala agora!".

Mas antigamente só que eu ficava nervoso, ficava brabo. Agora não tem mais jeito. Até minha neta me chama assim, de vô Bocão.



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