4 mar 2007 - 19h28

Vadão destacou a obediência tática dos atletas

O Atlético venceu e convenceu. Este foi o resumo do técnico Oswaldo Alvarez à bela vitória do rubro-negro por 3 a 0 sobre o Paraná Clube, na Vila Capanema. Para o treinador atleticano, a principal virtude do time no clássico deste domingo foi a obediência tática dos atletas em campo, em especial explorando as jogadas de contra-ataque.

“Treinamos para isso. Nós planejamos. Sabíamos que o Paraná quando você dá a frente e o meio para eles, eles realmente pecam e os jogadores de qualidade saem para o jogo. Então nós trabalhamos muito isso, conversamos muito com os jogadores e falamos que quando a gente roubasse a bola, no momento em que os volantes saíssem para o jogo, seria fatal. Porque nós temos uma qualidade muito boa do meio para frente, então acho que isso foi fundamental”, disse Vadão.

Somando os dois clássicos locais pelo Paranaense, o Atlético está invicto, com um empate (frente ao Coritiba) e uma vitória (sobre o Paraná). “Não me preocupo com isso. Me preocupo em vencer, esse negócio de invencibilidade, que não perdemos para os grandes, com isso não me preocupo. Nós tínhamos uma meta de pontuação, tem que ser alcançada para estar entre os oito, porque nós priorizamos uma preparação melhor e optamos por jogar uma outra equipe”, afirmou Vadão.

Confira os principais pontos abordados pelo treinador na entrevista coletiva após a vitória por 3 a 0 sobre o Paraná Clube:

Disciplina tática:
"Concentração. Hoje tivemos um time obediente. Sabíamos da qualidade do Paraná, do momento bom que eles viviam, mas sabíamos que eles também tinham alguma deficiência. Nós soubemos explorar isso, principalmente no primeiro tempo, quando a gente marcava um pouco mais os laterais e deixava os volantes saírem. Foi justamente deixando os volantes saírem que nós conseguimos espaços para os contra-ataques. Nós planejamos isso e funcionou. Acho que isso foi fundamental para ganhar o primeiro tempo. No segundo tempo, nós administramos bem o resultado."

Explorando os contra-ataques:
"Treinamos para isso. Nós planejamos. Sabíamos que o Paraná quando você dá a frente e o meio para eles, eles realmente pecam e os jogadores de qualidade saem para o jogo. Então nós trabalhamos muito isso, conversamos muito com os jogadores e falamos que quando a gente roubasse a bola, no momento em que os volantes saíssem para o jogo, seria fatal. Porque nós temos uma qualidade muito boa do meio para frente, então acho que isso foi fundamental. Nós marcamos bem, cometemos um ou outro erro no primeiro tempo. No segundo tempo, com a expulsão o jogo ficou controlado, indiscutivelmente.”

Expulsões:
“Acho que foi um jogo até a expulsão (do Joelson, aos 10 minutos do 2º tempo), um jogo equilibrado, mas com o Atlético criando situações de gols reais. E o Paraná em até alguns momentos pressionando, mas sem conseguir criar jogadas. E depois, com dez jogadores (após a expulsão de Válber), ficou outro jogo. Tocamos bem a bola, giramos bastante o jogo que é uma coisa que trabalhamos bem também. E hoje foi uma tarde feliz do Atlético."

Precisão nas finalizações:
“A única grande vantagem que o Atlético levou foi no momento atacou, criou situações reais. E o Paraná neste sentido fez muito pouco. Então nós tivemos a marcação melhor que a do Paraná. Mas em termos de domínio, de volume de jogo, foi equilibrado. Depois da expulsão foi melhor, retivemos mais a bola, tivemos a chance de fazer o terceiro antes, acabamos fazendo só no final."

Erandir
"O Erandir me agrada sempre, sempre falei isso. Porque além de ele ser um bom marcador, ele já faz o terceiro zagueiro e faz muito bem por sinal."



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