Vergonha de ter sido “fanático”

Ontem, verdadeiramente me deu vergonha da atitude dos “fanáticos”. Foi a coisa mais sem sentido que vi no decorrer de tantos anos acompanhando meu querido Furacão. E falo com a propriedade de quem fundou o que era uma torcida, em 24/10/1978, em uma noite fria, no Couto Pereira, num jogo com o extinto Brasília.

Eu, o Beloto, o Marcos, o “sabonete”, e tantos outros atleticanos, ainda meninos, ajudamos a formar o que foi a maior e mais vibrante torcida do Paraná e talvez do Brasil. Pois bem, depois de tanta história bonita, em estádios medíocres, torcendo para times de qualidade duvidosa, viajando em ônibus sucateados para ver o time Brasil afora, com diretorias esforçadas mas sem conseguir sucesso, me deparo com um bando de pessoas de má índole, que usam uma suposta paixão para ferir um presidente e uma diretoria que nos deu quase tudo o que temos hoje, que nos fazem passar vergonha a nível nacional, julgando um outro Presidente, que tem suas culpas é verdade, mas que não nos cabe julgar, tendo em vista que estamos fazendo uma parceria com um clube americano, não com o Sr. Bush.

Imagino que estes mesmos “torcedores” devam morrer de saudade do Sr. Moura ou do Sr. Farinhaque, ou talvez queiram que o Sr. Gionédis administre nosso clube! Em nome do bom senso e por que não da inteligência, gostaria imensamente que, para o bem do Atlético, estas pessoas deixassem de ir ao estádio, pois tão pernicioso quanto um Dagoberto, é um falso torcedor.