25 mar 2007 - 12h02

Veja o que aconteceu na véspera da fundação

Como foram os dias que antecederam o surgimento do Atlético? O que pensavam as pessoas que tiveram a idéia de unir Internacional e América para formar uma nova equipe? Essas perguntas certamente já passaram pela cabeça de todo torcedor atleticano, do mais antigo ao mais recente.

Os livros históricos e os registros oficiais ocupam-se apenas dos fatos e das decisões já tomadas. Poucos se preocuparam em contar como foram os bastidores da fundação do Atlético, nos idos de 1924.

Pensando nisso, resolvemos brincar com a imaginação. Em lugar de adivinhações futurólogas, imaginamos como foi o passado. Assim, apresentamos o Diário da Fundação, uma coletânea de relatos dos principais primeiros dias do rubro-negro.

Ressaltamos que se trata de uma obra fictícia baseada em fatos reais. O autor do texto é uma personagem, alguém que jamais existiu, mas que poderia ter existido. Trata-se de uma espécie de Forrest Gump atleticano: presente nos locais certos, nos momentos certos.

Todas as pessoas citadas no diário viveram a época da fundação do Atlético e os fatos mais relevantes ligados ao clube são verídicos. Os detalhes, no entanto, são obra de nossa imaginação, inspirada na bela história do clube.

Diário da Fundação

25 de março de 1924 – terça-feira

O surgimento do Athletico já repercutiu por toda Curitiba. Quando estava saindo para o trabalho logo cedo, fui parado no portão de casa pelo grito de um vizinho. Era seu Atílio, fervoroso torcedor do Palestra Itália. Com seu sotaque italiano carregado, ele brincou dizendo que o novo clube não duraria muito tempo e que logo, logo teria de procurar uma fusão com o Universal. Só pude dar risada, pois percebi que o Athletico já começa a amedrontar os rivais antes mesmo de fazer seu primeiro jogo.

Respondi a ele que tivesse cuidado com o Athletico e que esperasse para ver em campo Ary, Marrequinho e Motta. Na verdade, não podia falar muita coisa porque no último jogo contra o Palestra, o Internacional havia levado uma goleada. Mas de qualquer modo é bom perceber que o Athletico já conquista o respeito dos demais clubes de Curitiba. Acho que temos tudo para fazer uma ótima campanha. Aposto principalmente na experiência do Tapyr, que já mostrou ser um dos melhores goleiros do estado e no oportunismo do Marrequinho, que não desperdiça uma boa chance de gol.

Aliás, tanto o Marrequinho como o seu irmão mais velho, Marrecão, são alguns dos americanos mais empolgados, ao lado do Joaquim Narciso de Azevedo. Os três foram fundamentais para a fusão e serão símbolos desse novo clube.

Textos: Hot Site Furacao.com



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