18 abr 2007 - 22h33

Assim não dá!

O Atlético perdeu por 3 a 1 para o Atlético Goianiense, de virada, em jogo disputado no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, na noite desta quarta-feira. A partida foi válida pela rodada de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil. Agora, o Furacão precisa vencer por 2 a 0 no jogo de volta, na Kyocera Arena, na próxima quarta-feira para se classificar às quartas-de-final da competição. A exemplo do que ocorreu diante do Vitória, será mais uma batalha na qual a equipe precisará do apoio da torcida. Pelo menos a diretoria confirmou que a promoção de meio-ingresso será mantida para toda a Copa do Brasil (clique aqui para saber mais).

O Furacão começou a partida com tudo. Logo aos 11 minutos de jogo, o atacante Ricardinho fez ótima jogada pela ponta-direita e cruzou para Ferreira. O colombiano matou a bola no peito, passou pelo zagueiro e marcou um golaço. Mal deu tempo de o torcedor atleticano celebrar a diferença que Ferreira faz neste time. Dois minutos depois, o Atlético Goianiense chegou ao empate com um gol de Anaílson. Ele insistiu três vezes até pegar o rebote da trave e empatar o jogo.

Mesmo depois do gol, o Furacão continuou melhor e teve boas chances de marcar – a melhor delas com Evandro, aos 29. Mas o tempo foi passando e a equipe paranaense perdeu o fôlego inicial. Os donos da casa souberam aproveitar e viraram o jogo aos 34, explorando um ponto falho do Furacão: a bola aérea. Depois de cobrança de escanteio de Wesley, o zagueiro Gilson cabeceou para o fundo do gol.

O Atlético Paranaense não teve forças para reagir nos minutos finais e terminou o primeiro tempo dando a impressão de relaxamento, justamente o mal que todos pretendiam evitar nesta partida.

De novo?

A primeira boa chance para empatar que o Atlético teve no segundo tempo aconteceu aos 16 minutos. Ricardinho recebeu passe de Ferreira e chutou, mas o goleiro Márcio fez uma boa defesa e evitou o gol. Diante da inércia da equipe, o técnico Vadão substituiu Evandro por Netinho, tentando aumentar a força ofensiva. Minutos depois, Ricardinho deixou o campo para a entrada de Válber. As mudanças não surtiram efeito e o Atlético não criou sequer uma chance de gol em vinte minutos.

Preocoupado, Vadão queimou o último cartucho: sacou o lateral-esquerda Michel e colocou o atacante Pedro Oldoni. Faltavam dez minutos para o fim da partida. Logo depois, Alex Mineiro invadiu a área, mas o goleiro Márcio saiu do gol e ficou com a bola.

Desperado para empatar o jogo, o Furacão acabou dando espaços para o Atlético Goianiense. Aos 41, Robston tentou lançar Rômulo em uma jogada que seria uma boa oportunidade para o time da casa ampliar, mas Cléber, mesmo caído, conseguiu defender. O alívio durou dois minutos. Aos 43, Wesley cobrou escanteio e Roni fez o terceiro, mais uma vez em jogada de bola aérea. Parece incrível, mas o Atlético voltou a sofrer gols de cabeça em bolas alçadas na área. O árbitro deu sete minutos de acréscimo, mas isso só serviu para aumentar o desespero da torcida do Furacão.

Fica a sensação de que os mesmos erros voltaram a ser cometidos e de nada valeu a lição do jogo do Vitória. Antes da partida, os jogadores prometeram muita luta, dedicação e atenção para evitar mais um tropeço fora de casa. Dentro de campo, faltou disposição. Agora resta esperar para que o jogo de volta seja tão bom quanto aquele da última fase.

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