E a arbitragem?
Já ouvi várias bravatas na arena. Ouvi reclamações sobre o Vadão, sobre sua “cautela” defensiva, e tudo o mais. Muitos que vão ao estádio parecem ignorar a diferença que faz jogar com um jogador a menos, paracem ignorar que do outro lado tem um time – mesmo que não seja dos melhores, que joga com raça, enfim, sua a camisa. Afinal se tratava de uma decisão, e as decisões são assim.
O que me parece estranho, é a torcida não ver o óbvio: o Atlético enfrenta uma maré no mínimo suspeita de “erros” de arbitragem. Primeiro, o malfadado jogo contra o Paraná Clube. Nessa ocasião, li colunas de atleticanos que concordam comigo: a arbitragem deixou de marcar dois pênaltis para o Atlético, além de ter dois pesos na aplicação de cartões amarelos, o que levou à expulsão prematura de nosso jogador.
Neste último jogo, quem foi, viu que a defesa do goleiro Guilherme – e esse é dons bons!, foi natural. A bola bateu em seu peito para depois pegar em sua mão. No máximo, lance para cartão amarelo. Foi expulso.
Já no segundo tempo, o árbitro entendeu que o Alex Mineiro era um ator. Este jogador cansou de apanhar, e em um dos lances, talvez fizesse um dos gols mais bonitos da temporada com um drible de corpo que tinha dado no defensor do Fluminense. Nada de falta. Nada de falta também em Ferreira, que foi literalmente empurrado dentro da área.
No aspecto técnico, os dois laterais foram péssimos. Jean Carlo tem mira telescópica que sempre acerta o corpo dos zagueiros em cheio, e Nei estava com sono. O Nei joga bem, mas todos têm seus dias ruins. Vadão ignorou.
Para concluir, pênaltis não assinalados + expulsão = eliminação. Esta tem sido a fórmula aplicável aos jogos do Atlético neste ano.