Pois é. Infelizmente, a tendência é essa. Parece que já estou vendo o final do jogo: 44 minutos do segundo tempo, um frio desgraçado, um estranho “meio-silêncio” na torcida e, no placard, Atlético 1×2 Internacional, de virada. Depois, o apito final e, nos revelhos e já esperados comentários de nossa maravilhosa mídia doméstica, aquela velha estória: “o Inter é “time grande” e, time grande, não perde duas seguidas; perdeu em casa na estréia, mas, como veio “mordido”, recuperou-se fora…”. Olha, embora seja isso tudo mesmo que dificilmente deixará de acontecer por aqui –e faço essa afirmação me louvando no que nos tem ocorrido nos últimos anos-, vamos mentalizar o seguinte: a) como vamos para o jogo já contando com essa probabilidade, ou seja, a de que vamos perder a primeira em casa e recuperar o Inter –pois, afinal, ele é “time grande”-, temos que entrar em campo com a responsabilidade de mudar o que já é esperado, ou seja, jogar e lutar com redobrados esforços para alcançar a vitória ; b) “time grande” pode não perder duas partidas seguidas –SCI-, mas, com certeza, é plenamente capaz de ganhar dois ou mais jogos seqüenciais (e, “time grande”, também somos –CAP-, ou não?); c) o Inter, em que pese haver sido campeão mundial de clubes –aliás, graças a um gol do agora desprezado “Gabiru”-, de lá para cá está em franco declínio físico e técnico, vale dizer, velho e doente e, d) ora, se o “colorado dos pampas” estiver mesmo senil e adoentado, ele que vá recuperar a saúde em outros lugar e hora, pois isso aqui (Arena da Baixada) não é hospital e muito menos asilo. Caso pensemos dessa forma, VAMOS GANHAR DO INTERNACIONAL, não vamos? Claro que vamos; ou vocês já esqueceram daquela “sacola” de meia dúzia de gols que há não muito tempo atrás e gozando de plena saúde acabamos trazendo lá de Porto Alegre? Eu não esqueci…ah…não esqueci mesmo! Caso vocês (jogadores) tenham esquecido, estou lembrando-os agora. Portanto, façam o que deve ser feito.