Temos que falar do que existe. Foi assim que o presidente do Internacional, Vitório Piffero, avaliou o critério para a definição dos estádios que deverão concorrer para receber os jogos da Copa de 2014. Assim como no Paraná, em que Atlético e Federação Paranaense (com o apoio do Coritiba) disputam qual dos estádios será inscrito no caderno de encargos da Fifa para representar o estado, no Rio Grande do Sul a disputa é semelhante, envolvendo Internacional e Grêmio.
Aqui no Paraná, a disputa tem atualmente o seguinte panorama: de um lado a Kyocera Arena, com sua estrutura praticamente concluída e reconhecidamente como o mais moderno e seguro estádio do país. Do outro, a incógnita do projeto da federação, que pretende construir uma nova praça esportiva no local onde hoje se encontra o Pinheirão. No Rio Grande do Sul, o Internacional defende o projeto do Beira-Rio, que precisaria de alguns ajustes para receber os jogos da Copa, enquanto o Grêmio pretende lançar um novo projeto, partindo (assim como a Federação Paranaense) do zero na construção de uma nova praça esportiva.
Só pode sediar quem tem estádio. E quem tem é o Inter. O Beira-Rio tem todas as condições e vai abrigar jogos das Eliminatórias. Temos que falar do que existe, afirmou o presidente do Colorado gaúcho, Vitório Piffero, em entrevista à Rádio Guaíba.
O presidente do Internacional defende um raciocínio lógico para a escolha dos estádios que receberão os jogos da Copa, lembrando da viabilidade e da facilidade em se reestruturar um estádio já existe, em comparação a uma nova construção, partindo do zero com um novo projeto. Nosso projeto está de acordo com as normas da Fifa. E é muito mais barato do que construir um novo estádio. Será cerca de 10% ou 15% do preço de um estádio novo, até porque o Beira-Rio é constantemente reformado, completou.
Fonte: GloboEsporte.com