26 maio 2007 - 22h54

Programa QI na TV tratou da Copa em Curitiba

A edição deste sábado do programa “Q.I. na TV”, da Rede Independência de Comunicação (RIC), abordou nesta semana o tema “Copa do Mundo no Paraná”. A atração, apresentada pelo jornalista Fabio Campana, teve a participação do jornalista Carlos Alberto Pessoa e do vereador Mario Celso Cunha, que defendeu a indicação da Kyocera Arena para o mundial.

Segundo Campana, foram convidados para o debate o presidente afastado da Federação Paranaense de Futebol e principal idealizador do projeto de um novo Pinheirão, Oinareves Rolim de Moura, e do presidente da Paraná Esporte, braço esportivo do governo do Paraná, Ricardo Gomyde. No entanto, nenhum dos dois aceitou o convite para defender seus pontos de vista quanto à indicação do estádio paranaense para sediar jogos da Copa 2014.

Além de defender o projeto atleticano, o vereador Mario Celso Cunha, líder do prefeito Beto Richa na Câmara Municipal de Curitiba, fez uma série de questionamentos quanto ao projeto do Pinheirão. Ele lembrou das dívidas que a federação tem com a prefeitura e anunciou que o governo municipal já ingressou na justiça pedindo a reintegração de posse do terreno, no bairro Tarumã.

Cunha afirmou, ainda, que defende o projeto do Atlético não por ser atleticano, mas por acreditar que é o melhor e mais consistente projeto para representar o Paraná nessa disputa internacional. “A Arena é, sem dúvidas, a primeira opção para sediar jogos de tal importância no Paraná. O Couto Pereira é a segunda opção, a terceira ou quarta opção, depois do estádio do Café, em Londrina, seria o Pinheirão”, disse. Vale lembrar que por determinação da CBF, todos os estádios indicados para a Copa precisam estar em capitais brasileiras.

Além disso, Mario Celso Cunha fez alguns questionamentos ao projeto da Federação: “Quem vai bancar o projeto? Quem são os parceiros que ninguém nunca viu? Quem vai construir o estádio? Quem vai administrar o estádio?”, perguntou. Ele criticou, ainda, a postura da Federação Paranaense de Futebol, que deveria ter a função de defender os interesses de seus filiados e não ir contra. “A federação está pensando única e exclusivamente em seus interesses, pensa apenas em si própria”, definiu.

”Micão"

Quem também se posicionou contra ao projeto de um novo estádio onde hoje está o estádio do Pinheirão foi o jornalista Carlos Alberto Pessoa. Há muito tempo ele chama o estádio da federação de “Burrão”. Agora, com a possibilidade de se gastar mais dinheiro num novo projeto, ele passou a denominar o plano de “Micão”.

Ao final do debate, o apresentador Fabio Campana lançou uma pergunta ao governador do Paraná, Roberto Requião: “O governador Requião não tem consciência disso tudo (dos problemas do Pinheirão e do presidente licenciado da FPF, Oinareves Moura). Ele sabendo que o terreno não é da federação, que está sub-judice, não entraria num projeto desses. Com outras alternativas por que arriscar num projeto que pode manchar a sua carreira política?”, questionou.



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