Nem fui assistir ao jogo. Não vou mais, enquanto não houver um fato novo. Preferi ir assistir a um jogo de futebol amador da Liga de Colombo. Um jogo bom, onde meu time o XV de Novembro, goleou ao Bola de Ouro por 5 x 2. Mas mesmo lá no estádio, fiquei com o radinho de pilha colado no ouvido, torcendo, roendo as unhas, torcendo pelo meu Atlético embora, como já estou calejado, no fundo não acreditava numa vitória contra os reservas do Santos. Lembrei que no ano passado, também já havia passado por isto, quando não esperava que vencessemos os juvenis do Corinthians. Mera coincidência? Não, o nosso Atletico é praticamente o mesmo time medíocre daquela oportunidade, com o mesmo treinador inclusive. A derrota então era regra, não exceção. E ela aconteceu mais uma vez na nossa casa, uma casa que ninguém mais respeito, um salão de festas pros adversários, que hoje, costumeiramente, quando não nos surram, nos humilham.

Não fui mais a Arena depois do jogo contra o Fluminense. Não fui e não vou, por mais atleticano que seja. Ora, podem me questionar, me criticar, mas sinceramente, após a derrota no paranaense e a humilhação da Copa do Brasil(pasmem, o Flu vai decidir!), me senti ultrajado, vilipendiado, desrespeitado pela diretoria do Atlético. Não é mais possível eu aceitar este estado de coisas. Perdemos, perdemos e nada acontece. Eu sou um consumidor como quer a direção, então não posso ficar pagando por um produto depreciado. E este time e treinador são produtos de quinta categoria. Não posso assim pagar preço de primeira.

A direção não se importa com as derrotas, com a fragilidade deste time e a passividade e mediocridade do treinador Vadão. Qualquer grande time, se não despede 11 jogadores, trocaria ao menos o técnico. Aqui não. Tá tudo bem, tudo certo. Até parece que a direção quer o rebaixamento. E com Vadão é isto que vai acontecer. E olha que estou falando isto ainda na terceira rodada. Simplórias vitórias contra os reservas do Figueirense e o cambaleante Internacional, não esconderam nossas limitações e tampouco serviram para tornar craques alguns medíocres jogadores e nem estrategista um técnico como Vadão.

Já não temos qualidade e nesta semana ficamos sabendo que o Marcão vai pra um time grande, o Inter, e o Alex Mineiro pra outro(o Palmeiras, ou o Santos). O que nos resta então? Nós somos pequenos e assim já se noticiou que virá um tal de Rafael Santos em troca do Marcão, ou seja, um jogador de 22 anos, que foi DISPENSADO pelo Inter. E para o lugar do Alex Mineiro?? Não virá ninguém não.

Meu amigos atleticanos: Voces já imaginaram o nosso time daqui pra frente, se já era uma calamidade, o que será sem o Alex Mineiro e o Marcão e talvez sem o Ferreira, com o Vadão no comando??? Vai ser triste, vai ser de doer. E nada vai acontecer.

O que quer este Petraglia? Vou repetir: O que quer este Petraglia?

A coisa desandou mesmo. Após a derrota contra o Santos, melhor dizendo, contra os reservas do Santos, quem veio pra coletiva, explicar a derrota? Mandaram o coitadinho do Guilherme, que recém saiu dos juniores e o assustado Tiago, que fez seu primeiro jogo. A coisa desandou mesmo e eu não me iludo de forma alguma: somos canditíssimos ao rebaixamento com a contriuição e conivência do “seo” Petraglia.

O Mario Celso Petraglia já foi meu ídolo, já foi sim. Agora, contudo, perdi totalmente a esperança na direção. Perdi a esperança. Perder não pode ser regra. Mediocridade não pode ser regra. Estamos em crise, mas ninguém vem falar nada. A direção não dá entrevista. No mínimo para reverter este estado de coisas, precisaríamos de um fato novo. Para um time medíocre como este, que vai ficar mais frágil ainda, precisaríamos pelo menos de um técnico de verdade, pois este que tá aí, só pede calma, muita calma e mais calma.

Agora, se Petraglia não troca o treinador, se o treinador não sai, se perder é normal, por favor, que saia o Petraglia. Não aguento mais tanta humilhação.

A condição do Vadão é insutentável. Então, ou é um ou é outro.