10 jun 2007 - 19h05

Vadão: “Se estivesse na arquibancada teria vaiado”

A má apresentação do Atlético na tarde deste domingo, contra o Goiás, não irritou apenas o torcedor atleticano. O técnico Vadão concordou com as críticas da torcida, que vaiou repetidas vezes o time em campo, e afirmou: “Se eu estivesse na arquibancada hoje eu também teria vaiado”.

Na entrevista coletiva após a partida, Vadão admitiu que esta foi a pior apresentação do Atlético nestes dez meses que ele está no comando do time. “Essa partida foi uma partida atípica. Vários jogadores não se apresentaram bem. Hoje não aconteceu absolutamente nada. Se vierem cem perguntas (os repórteres, com críticas à atuação do time), eu vou concordar com as cem perguntas. Não tivemos uma boa jornada, os jogadores não tiveram uma boa jornada. Fazia tempo que a gente não jogava tão mal assim. Dificilmente vamos repetir seguidamente uma partida tão ruim como essa”, afirmou o técnico.

Confira as principais declarações de Vadão na entrevista coletiva após a derrota do Atlético por 3 a 0 para o Goiás, neste domingo, na Kyocera Arena:

ESQUEMA TÁTICO:
“Nós entramos da forma que jogamos em Minas (contra o Atlético-MG), com a ausência do Ferreira. Lá a equipe jogou muito bem e nós pensamos que poderíamos render do mesmo modo. Mas o Goiás também entrou no 3-5-2 e as posições se equivalem. Houve um duelo nos três setores do campo e não jogamos nada. Hoje foi a pior partida nesses dez meses em que estou aqui. Nem naquele jogo que nós perdemos por 5 a 0 para o Botafogo foi tão ruim.”

SUBSTITUIÇÕES:
“No intervalo a gente mudou, deixamos só um volante, deu uma melhorada, mas insuficiente para tentar o gol e reagir. Quando a gente preparava uma nova modificação, o João Leonardo se machucou. Não tem o que explicar, a equipe jogou muito mal, foi a pior partida nesta minha passagem até aqui. Foi um dia negro, a equipe não jogou com a gente gostaria.”

ENTRADA DO MORENO:
“Eu ia fazer uma outra substituição. Não era um zagueiro que ia sair naquele momento. A contusão me pegou de surpresa, eu tive de parar para poder pensar o que eu faria. O Dayro é um jogador de muita mobilidade, diferente do Pedro, que fica mais centralizado. Nós entendemos que um jogador mais veloz seria mais interessante naquele momento para tentar penetrar pelas laterais.”

PERMANÊNCIA NO ATLÉTICO:
“Não tenho nada para falar. Quem tem de falar é a diretoria, não sou eu. Existem as pessoas responsáveis pelo clube, eu sou responsável pelo time. Se eu estivesse na arquibancada hoje eu também teria vaiado.”

FORÇA DE REAÇÃO:
“Essa equipe sempre reagiu nos momentos difíceis. Taticamente não me preocupa porque a equipe vinha jogando bem, na média vinha tendo boas atuações. Hoje é que foi uma atuação desastrosa. Nós conversamos com os jogadores no vestiário (após a partida), mas é um tempo muito curto para detectar o que aconteceu. De todas as formas que nós tentamos não houve reação. Temos de correr atrás dos problemas que aconteceram hoje, detectar rapidamente. A primeira coisa é assumir a responsabilidade de que nós não fomos bem.”



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