11 jun 2007 - 17h10

A torcida pediu e Vadão está fora

A diretoria do Atlético ainda não se pronunciou de maneira oficial, mas o técnico Oswaldo Alvarez não é mais o comandante do Rubro-negro. Após um bom início de Campeonato Brasileiro, com vitórias sobre o Figueirense e Internacional, Vadão não conseguiu manter um padrão de jogo e sua saída era quase unanimidade entre os torcedores. Na partida de domingo, contra o Goiás, o coro de "Fora, Vadão" e "Burro", soaram em todos os cantos da Kyocera Arena. Especula-se que o uruguaio Gustavo Matosas seja o mais cotado para ser o treinador atleticano.

Vadão chegou para a sua terceira passagem no time do Atlético no dia 22 de julho de 2006, substituindo Givanildo Oliveira. Sob o seu comando, o time teve um desempenho apenas regular no restante da temporada do ano passado. Com o treinador, o Rubro-negro foi semifinalista da Copa Sul-Americana e terminou o Campeonato Brasileiro na 13ª colocação.

Este ano, no entanto, o aproveitamento de regular caiu para muito ruim. O Rubro-Negro não passou das semifinais do Campeonato Paranaense e foi eliminado nas quartas-de-final da Copa do Brasil pelo Fluminense. A competição era considerada prioridade para o time neste ano, já que era o caminho mais curto para o retorno atleticano à Libertadores da América. Por causa dessa prioridade, em muitos jogos do Estadual o time atuou com jogadores reservas, sob o comando de Ivo Secchi, que na semana passada se desligou oficialmente do clube.

Em sua terceira passagem no comando do time do Atlético, Oswaldo Alvarez acumulou um aproveitamento de 52,22%. Foram 60 jogos oficiais no comando do time (não estão sendo contabilizados os amistosos contra o Dallas e o de despedida de Paulo Rink), com 26 vitórias, 16 empates e 18 derrotas.

Nos jogos com mando de campo, o aproveitamento do Atlético sob o comando de Vadão é de 59,13%, com 16 vitórias, 7 empates e 8 derrotas em jogos oficiais (não está sendo computado a partida entre Atlético e Figueirense no Brasileiro do ano passado, jogado na Vila Capanema). Além do baixo desempenho em casa, sob o comando de Vadão o Atlético conseguiu algumas marcas negativas sob os seus domínios: maior derrota na Kyocera Arena (5 a 0 para o Botafogo), única derrota na história para o Paraná Clube na Baixada (3 a 1 no Paranaense) e a maior seqüência de derrotas na Arena: 4 (Corinthians, Grêmio e Pachuca, em 2006, e Rio Branco, em 2007).



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