Lendo hoje as belas colunas de Juarez Vilela Filho, “Tem segredo? Talvez sim, talvez não”, e, de Rafel Lemos, “Pois todas as nossas iras são de amor”, textos que retratam com muita felicidade o momento pelo que o Atlético está passando, não somente o time que é o reflexo de tudo isso, mas a instituição Clube Atlético Paranaense.
Caros membros da cúpula diretora do CAP, precisamos urgentemente resgatar o espírito guerreiro, orgulhoso e visceral de ser Atleticano, sob pena de nos transformarmos num time burocrático, sem ânimo, sem vibração, sem emoção. Precisamos promover o acesso da torcida, da festa, reconduzir a alegria novamente ao estádio. Transformar a Arena novamente no caldeirão, título que vem sendo achincalhado pela imprensa local e que nunca deveria deixar de ser sinônimo de casa cheia, vibração, pressão e medo para os adversários.
Sou sócio-torcedor, porque posso e principalmente porque quero ajudar o clube do meu coração e não me incomodaria, de maneira nenhuma, se a diretoria me surpreendesse e lançasse um programa de ingressos a preços populares para trazer de volta a mística do Caldeirão. Pensem nisso antes que seja tarde, porque bastam apenas alguns anos para formar uma nova e diferente geração de torcedores, não mais ligados à mística e a história de dificuldades e de eterna superação rubro-negra.
Esse é o apelo de um torcedor apaixonado que está acompanhando dia após dia a descaracterização do seu time, do seu clube, do seu amor.