Nota de repúdio – Rádio Transamérica
Como verdadeiros torcedores e consumidores do Clube Atlético Paranaense, vimos através desta, externar nosso descontentamento com alguns profissionais da imprensa paranaense, mais precisamente, da Rádio Transamérica FM, por atitudes que não condizem com o verdadeiro sentido de informar e transmitir. Desde a inauguração em 2001 que ouvimos esta rádio, sempre gostamos da maneira alegre e descontraída com que tratam de esporte, mas desta vez o limite do senso foi ultrapassado.
Sabemos que existem desavenças entre este veículo de comunicação e nosso mandatário maior e não estamos aqui para tomar partido deste ou daquele, porém não somos obrigados a sentir na pele a retaliação, deboche, sarcasmo e desrespeito feito por algumas pessoas que integram essa emissora. Nossa paciência estourou durante e após a transmissão do jogo Botafogo 2 X 0 Atlético. A quantidade de desrespeito a nós e a nossa Instituição foi demasiada. Tomamos sim, partido da Torcida do Atlético, da qual fazemos parte desde nosso nascimento. A seguir, alguns fatos que para nós, atleticanos, soaram como desrespeito a nós e à nossa instituição:
– Sr. Marcelo Fachinello, pedimos mais respeito, pelo menos quando seu microfone estiver ligado, pois a sua vibração ao ver o Atlético perder jogos é gritante. O grande Alexandre Zraik, atleticano roxo, quando estava a trabalho era imparcial. Tome isso como exemplo. Este sim deixou muita saudade! Às vezes, confundimos este apresentador com alguns que trabalham naqueles programas de fofocas das tardes semanais da tv…
– Sr. Edílson de Souza, que narrou esse último jogo contra o botafogo, foi lamentável ouvi-lo dizer que o olé tinha entrado em campo. Vocês não se dizem uma rádio totalmente a favor dos clubes do nosso estado? Precisamos passar por este tipo de humilhação, feita por nosso narrador local?
– A discussão com o jogador Nei, que saiu expulso e respondeu de cabeça quente, a uma pergunta provocativa, ficou barata para o repórter Marcelo Junior. Errou ao ser expulso? Errou! Mas acertou ao rebater a provocação feita pelo repórter, que poderia sim, ter assumido o erro, e refeito de forma mais cavalheira a pergunta ao jogador. Vocês estão longe, muito longe de serem os donos da verdade! Humildade não faz mal a ninguém.
– E a falta de boa vontade do Sr. Airton Cordeiro para com o Atlético? Isso já se sabe de onde vem… Já é caso antigo e ultrapassado. No caso do goleiro Guilherme então, sabemos que ele falhou contra o Náutico, pecou pela imaturidade, mas não a ponto de ser decapitado em praça pública como gostaria o nobre Senhor. Seria de imensa satisfação que esse Senhor não pronunciasse o nome do CAP nem participasse de transmissão alguma do CAP. Seus comentários nada agregam, apenas humilham e debocham do Atlético. Este Senhor usa seu posto de comentarista para atingir e retaliar os seus desafetos, porém há uma gigante torcida no meio desta briga sendo ofendida.
Deixamos claro que sabemos da situação atual do time. Está realmente mal, precisa melhorar e muito, não escondemos isso. Não queremos que só falem bem do CAP. O que está errado deve ser falado sim, os erros devem ser apontados sim, mas com o mínimo de respeito pela instituição, que é maior que todos nós, torcedores, imprensa, diretoria.
PEDIMOS, SIM, QUE NOSSO ATLÉTICO SEJA TRATADO COM RESPEITO QUE LHE É MERECIDO!
A briga entre a Rádio e o Presidente do Conselho só afeta um: o torcedor!
O único que perde com isso é o torcedor atleticano, que tem que aturar essas palhaçadas, humilhações dos dois lados. Da diretoria que nada faz para arrumar o time e a imprensa que, ao invés de informar, debocha.
Estamos relatando o nosso sentimento, de torcedor, que se sente lesado na honra e na moral de ser atleticano por estes profissionais de comunicação. Vocês dependem dos nossos clubes para trabalhar. Deixem as brincadeiras para o E.T., que sabe fazer isso muito bem.
Não gostaríamos de convocar a massa rubro-negra a boicotar as transmissões e programas da Rádio Transamérica, diminuindo consideravelmente a grande audiência deste veículo. O povão rubro-negro já provou do que é capaz, e, se for preciso, não mediremos esforços para de alguma forma restaurar a imagem e a moral do nosso Clube.
Saudações rubro-negras.