16 jul 2007 - 10h35

Nesta campanha estarei sempre contigo

"Não importa a partida que você disputará… eu te sigo em toda parte… cada vez te quero mais". A música da torcida Os Fanáticos já está virando uma espécie de lema da torcida atleticana, pois simboliza a fidelidade, o amor e o orgulho que o atleticano tem pelo time, independente da fase, do momento, da situação em que a equipe passe.

Neste momento do Campeonato Brasileiro, mais uma vez o Atlético precisa do incentivo da torcida para superar os obstáculos. São quatro rodadas sem conhecer vitórias na competição. Considerando-se os jogos na Kyocera Arena, desde o dia 19 de maio o Furacão não vence em casa. E neste momento de dificuldades, mais do que nunca o Atlético precisa do apoio e da força da torcida, para que juntos todos construam um Atlético imbatível.

Sabe aquele desânimo com o time, que provavelmente você também esteja sentindo? Ele precisa ser jogado para escanteio e que cada atleticano transforme as incertezas e críticas quanto ao desempenho da equipe em forças para superar obstáculos e reencontrar o caminho das vitórias.

A torcida atleticana sempre fez a diferença e desta vez, de novo, precisamos fazer valer esse diferencial. Coincidência ou não, nas grandes campanhas e conquistas do time, sempre a palavra "crise" veio acompanhada. Mas com a força de time e torcida jogando juntos, o Atlético se agigantou e superou um a um cada adversário. Agora, novamente, chegou a hora de nos levantarmos e nos unirmos em torno de um ideal. O passado recente já deu provas do quanto a torcida é importante para o time, já mostrou que junto, ao lado da torcida, o Atlético se torna quase imbatível. Times piores do que este já tivemos…. e com a nossa lição de amor, raça, fé, superação revertemos placares adversos, demos a volta por cima e vencemos.

Vale a pena relembrar recentes lições de superação e fazer delas um combustível a mais para sonhar, querer, lutar, realizar. Afinal, o passado recente já nos provou: "nenhuma conquista é impossível para um Atlético unido!". E é essa união que agora fará novamente a diferença para o Atlético se reerguer no Brasileiro e voltar ao topo. Afinal, nos últimos anos descobrimos que DISPUTAR o Brasileirão é muito melhor do que apenas PARTICIPAR. E para isso, o Atlético precisa da torcida, do time, da comissão técnica, da diretoria…. todos unidos e sintonizados no mesmo caminho: vencer!

2001: depois da crise, série invicta e título de campeão

Cinco jogos sem vencer, com derrotas para São Paulo, Vasco, Palmeiras e Fluminense (e um empate contra o Santos, na Baixada). Pior: primeira derrota na história do Brasileiro para o Fluminense, justamente na Arena. O desempenho do Atlético no Brasileiro 2001 causava dúvidas no torcedor e o resultado era óbvio: mudança de treinador, saindo Mário Sérgio para a chagada de Geninho. Para piorar a situação, quando deixou o Atlético, o então técnico Mário Sérgio Pontes de Paiva acendeu a pólvora e o estopim para a crise: "ou o Atlético acaba com a noite, ou a noite acaba com o Atlético". Foi o suficiente para fazer parte da torcida se voltar contra o time. Mas nada que a chegada de Geninho e o reencontro com as vitórias (foram 12 jogos invicto) não fizessem selar o acordo de paz. Resultado: time fortalecido em campo, culminando com a conquista da estrela dourada em 23 de dezembro, na memorável partida contra o São Caetano, no Anacleto Campanella.

2004: mágoas, críticas, protestos deixados de lado

Em sua segunda melhor participação na história do Campeonato Brasileiro, mais uma vez o Atlético precisou reverter uma crise interna para se unir em torno da brilhante campanha. Após a perda em casa do título Paranaense para o Coritiba, somado ao anúncio de aumento no preço dos ingressos, parte da torcida se revoltou – a torcida organizada chegou inclusive a não entrar no estádio no jogo contra o Figueirense, na segunda rodada. Apenas na quarta rodada, com a estréia do técnico Levir Culpi, que o Furacão começou a esboçar uma reação. Na reta final do primeiro turno o Atlético reencontrou o caminho da vitória e ficou 18 jogos invicto, numa espetacular arrancada rumo ao topo da tabela, terminando o Brasileirão na segunda colocação e disputando até a última rodada o título da competição contra o Santos.

2005: Libertadores e a lição de que com a união o Atlético vai longe

"Nenhuma conquista é impossível para um Atlético unido". A frase, tema de campanha da Furacao.com em 2005, é uma espécie de símbolo da lição que a união entre time e torcida podem levar o Rubro-negro a grandes vitórias. Inclusive chegar aonde nunca se imaginou, numa final de Copa Libertadores da América. O pontapé inicial foi dado num acordo de paz, após muitos protestos da torcida devido aos maus resultados obtidos em campo – o time era o último colocado no Brasileiro e havia sido goleado em casa na última rodada da primeira fase da Libertadores. Mas a liberação por parte da diretoria da bateria da torcida organizada colaborou para novamente incendiar o Caldeirão, somando a isso a chegada do técnico Antonio Lopes. Com essa fórmula, o Atlético foi brilhante na Libertadores e pela primeira vez em sua história chegou à final de uma competição internacional provando que nada é impossível quando o amor e a raça atleticana caminham lado a lado.



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