Marcus Coelho e Valmor Zimermann
Brilhante a reportagem da Gazeta do Povo do dia 11 de agosto.
Entrevistar os personagens históricos do nosso amado Furacão e buscar as suas opiniões sobre a atual conjuntura (futebol administração) reflete e retrata o que a maioria da torcida rubro-negra, já sabe: nosso time está mal e a diretoria pior ainda.
Entre as frases ditas e transcritas, destaco alguns trechos:
Valmor Zimermann:
Essa equipe é muito ruim. Está se arrastando. Eu fiz uma séria cirurgia de estômago e, quando fico nervoso, tenho refluxo!
O Mário [Petraglia] é um apaixonado, mas a falta de diálogo faz a pessoa viver uma verdade única. Isso é ruim.
Sem dialogo. É exatamente assim que a diretoria atleticana tem agido ultimamente com todos (talvez até entre eles mesmos dos conselhos fiscal, gestor e deliberativo). O que diremos sobre o diálogo entre a Diretoria de Futebol e a Comissão Técnica? Entre jogadores? Entre funcionários? Com a imprensa?
Marcus Coelho:
Evidente que ninguém está satisfeito com a produção desse time. A torcida não está, o treinador não está, a própria equipe não está…
A diretoria tem que se reconciliar com os torcedores. A torcida merece carinho. Eu faço até um apelo para que exista essa aproximação.
A palavra de quem conhece a torcida, pois talvez ele tenha sido o Presidente que mais conseguiu atrair publico aos jogos do Furacão. Nunca foi arrogante e sempre tratou todos com igualdade e respeito.
Agora, ficam os questionamentos
– O Sr. Fantoche e o Sr. Falácia vão se reconciliar com a torcida?
– Haverá diminuição nos preços dos ingressos?
– Haverá liberação das faixas, cartazes e adereços (caveira)?
– Haverá união entre todos para mudarmos a situação?
A resposta da diretoria é um tanto sarcástica:
Os dois ex-colaboradores saíram do clube por iniciativa própria, mas continuam com portas abertas.
Então, concluiremos que tudo ficará como está.
Que o Sr. Falácia continuará achando que é dono do clube, do mundo e de tudo.
Que o Sr. Fantoche continuará a executar seu papel de mero ocupante de uma cadeira refrigerada no alento do ar condiconado.
Que o preço do ingresso continuará alto
Que a torcida será considerada o Pólo Norte, fria e gelada, igual ao estádio, sem calor e emoção.
Que a diretoria não possui colaboradores (Coelho e Zimermann), não possui torcedores (e sim consumidores falacianos) e não possui parceiros (e sim investidores como a Kyocera)
Mas como torcedor apaixonado pelo Furacão, espero que a turma do Sr. MCP leia essa reportagem e tire algo de bom, que não seja uma resposta ao esmo.