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Apesar da má fase do time rubro-negro, a torcida atleticana foi em bom número à Kyocera Arena para incentivar o Atlético e ajudar a equipe a sair das últimas posições do Campeonato Brasileiro. A boa presença de público levou o Furacão para cima do Figueirense, que também enfrenta dificuldades nesta temporada.

Um fato negativo logo no início da partida foi o arremesso de uma bomba na grande área do goleiro Viáfara. Após o susto, o colombiano e os outros jogadores atleticanos se recuperaram e pressionaram os catarinenses, que sofreram com a falha do seu guarda-metas. Aos 17 minutos Ramon cobrou falta e Wilson deixou a bola passar entre suas pernas, um belo “frango”.

O marcador só não foi ampliado alguns minutos depois porque Dinei, um dos piores jogadores em campo, perdeu um gol feito na cara do gol após a excelente jogada de Netinho pela esquerda. Aliás, Netinho se destacou na partida com outro bom lance ainda no primeiro tempo. O meia fez o corta-luz e deixou Marcelo livre para chutar, mas a zaga do Figueira conseguiu desviar a bola.

Segundo tempo: domínio catarinense

O ex-técnico atleticano e atual comandante do Figueirense, Mário Sérgio, fez duas substituições no intervalo e fez com que seu time tomasse conta da partida, neutralizando as ações dos jogadores rubro-negros. Assim, o que se viu em campo foi um Atlético recuado e aceitando a pressão adversária. Nem mesmo o inesgotável incentivo da torcida foi capaz de empurrar a equipe ao ataque.

De tanto pressionar, o Figueirense conseguiu seu gol num pênalti cometido por Rhodolfo. O zagueiro Chicão bateu bem e não deu chance para o goleiro Viáfara. Somente após o empate o time rubro-negro acordou, mas Dinei, Ramon e Fernando Mineiro não conseguiram aproveitar as oportunidades criadas, além de uma bola no travessão do zagueiro Rhodolfo.

A situação atleticana está cada vez pior neste Campeonato Brasileiro. Será preciso muito esforço para sair desta perigosa área do rebaixamento. Sem contar que as duas próximas partidas do clube serão fora de casa, contra Internacional, no Beira-Rio, e Santos, na Vila Belmiro.

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